O Município de Braga vai apoiar as duas Unidade Locais de Protecção Civil com capacidade de 1ª intervenção em incêndios rurais, que existem nas freguesias de Pedralva e Sobreposta. O subsídio extraordinário, «no valor de dois mil euros», será atribuído a estas Juntas de Freguesia para «comparticipar as despesas inerentes à manutenção das respectivas viaturas».
Estas equipas constituem um recurso de extrema importância, dado que, apesar do seu carácter voluntário, permitem, na generalidade, uma «intervenção mais rápida nas ocorrências verificadas nos seus territórios, já que os meios dos Corpos de Bombeiros demoram cerca de 20 a 30 minutos a chegar a estas freguesias».
As acções de vigilância e monitorização da mancha florestal, assim como as primeiras Intervenções realizadas por estas equipas, «contribuem para que as ocorrências sejam resolvidas sem necessidade de recorrer a outros meios».
ULPC
A operação das Unidades Locais de Protecção Civil está a cargo das respectivas Juntas de Freguesia e representa, neste caso concreto, uma «mais-valia para esses territórios», sendo que a «resposta célere e de proximidade destes operacionais melhora a capacidade de actuação de todo o dispositivo de Protecção Civil Municipal».
As zonas florestais nestas freguesias representam uma «área de risco de incêndio elevado e com características distintivas e especificas que é necessário preservar do ponto de vista ambiental».
As ULPC´s desenvolvem também o apoio na sinalização de situações de risco, inundações, queda de árvores e entre outras tarefas que favorecem a protecção e segurança de bens e pessoas.
A operação das equipas é «assegurada por cinco elementos voluntários, munidos de equipamento de protecção e combate a incêndio e apoiados por viatura de apoio própria que tem acoplado um depósito e sistema de combate para primeira intervenção, com cerca de 500 litros de água».
«RESPOSTA EFICAZ, CÉLERE E EFECTIVA»
Para Altino Bessa, Vereador com o pelouro da Protecção Civil, este é um apoio de «elementar justiça», pois garante o «reforço do dispositivo da Protecção Civil Municipal no combate a incêndio e permite uma resposta eficaz, célere e efectiva das equipas nos territórios das suas freguesias».
«O contributo voluntário e altruísta dos operacionais e das Juntas de Freguesia traduz-se num ganho ambiental incalculável ao evitarem e combaterem no primeiro momento a propagação dos incêndios. Desde que as equipas estão em funções que percebemos o seu grande beneficio e a diminuição das ignições nestes locais», referiu.