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Município de Braga garante residência universitária na Confiança

O Município de Braga preparou um novo caderno de encargos para o processo de alienação da antiga saboaria Confiança que, «além de salvaguardar integralmente a volumetria da antiga fábrica, prevê a construção, nos terrenos adjacentes, de um novo edifício destinado exclusivamente a residência universitária», refere a autarquia esta quarta-feira em comunicado enviado.

O novo caderno de encargos será discutido na próxima reunião do Executivo Municipal que se realiza na próxima segunda-feira, 13 de Janeiro.

Após a validação do mesmo pelos órgãos autárquicos, será agendada para meados de Fevereiro a hasta pública do imóvel, que terá um valor base de 3,6 milhões de euros.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o pedido de classificação do imóvel justificou esta clarificação do projecto no que se refere à sua utilização futura. Os serviços municipais avançaram com um Pedido de Informação Prévia (PIP) para uma intervenção na fábrica Confiança, que foi já devidamente homologado pelo Conselho Nacional de Cultura.

«Apesar de ter toda a legitimidade para avançar com a alienação da Confiança, reconhecida pelos tribunais na sequência das providências cautelares interpostas, o Município decidiu suspender essa venda até que não restassem dúvidas para eventuais investidores sobre o que podia ser ali feito, mesmo com o caderno de encargos existente», explicou Ricardo Rio em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 8 de Janeiro.

CENTRO INTERPRETATIVO

A autarquia garante, assim, a criação no edifício principal de um centro interpretativo/museu da memória da Confiança e serviços de apoio à residência universitária com capacidade para 300 unidades de alojamento. De acordo com esta estratégia arquitectónica será possível «repor a integridade do antigo edifício, salvaguardando-se a memória e o espaço da Via Romana XVII, e retomar a rua do Pulo que havia sido interrompida no passado com a ampliação das instalações fabris».

Com esta solução, acrescentou Ricardo Rio, «garante-se a memória e integridade do edifício e potencia-se a ligação à Cidade, em especial à Universidade do Minho».

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