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Município de Esposende encaixa 1,2 milhões com venda de imóveis sem uso

O Município de Esposende vendeu esta terça-feira, em hasta pública, um conjunto de imóveis espalhados pelo concelho, num encaixe financeiro superior a 1,2 milhões de euros, disse o presidente da câmara à Lusa.

“De todos os imóveis colocados em hasta pública, só uma fração autónoma correspondente a um pavilhão, destinado a atividades industriais, em Palmeira de Faro, é que não foi vendida, e mesmo essa por questões meramente formais”, disse Benjamim Pereira.

A fracção, com uma base de licitação de 138 mil euros, irá na próxima segunda-feira a nova hasta pública.

“Esta é uma opção para continuar, porque o Município detém muito outro património devoluto”, afirmou

Benjamim Pereira sublinhou que o dinheiro apurado se destina a investir nas freguesias.

“Com a inflação, há muitas obras que registam aumento de custos e contratos que têm de ser reequilibrados, pelo que este dinheiro se afigura precioso para que o investimento nas freguesias siga ao ritmo planeado”, referiu.

Um dos imóveis leiloado foi a Casa do Cónego (edifício Pérola), em Apúlia, localmente conhecido por “castelo”, um prédio urbano composto de casa torre com três pisos, águas-furtadas e logradouro.

Foram também vendidos mais dois prédios na cidade, um dos quais em ruína, na Rua da Senhora da Saúde, e o outro na Rua da Nogueira.

Seis lotes de terreno em Forjães, com áreas que oscilam entre 199 e 300 metros quadrados, também foram vendidos, assim como uma parcela de terreno para construção, na Avenida João Paulo II, nas Marinhas, e um prédio rústico, em Curvos.

Concretamente no que se refere ao edifício Pérola, Benjamim Pereira reitera que “se mantém na íntegra o propósito inicial que esteve subjacente à aquisição do imóvel, ou seja, uma intervenção de carácter geral que permita a sua recuperação global, sem comprometer a sustentabilidade financeira do Município, dando uma nova imagem à frente marítima de Apúlia e assegurando os melhores interesses da vila e dos apulienses”.

O autarca reitera que “o Município pretende alavancar outros investimentos e, por conseguinte, tem necessidade de angariar verbas, canalizando-as para esses projetos”, sublinhando que Esposende “é dos Municípios que têm das menores cargas fiscais”.

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