O Município de Vila Verde e um grupo de farmácias do Concelho decidiram «reforçar o protocolo de cooperação “MEDIVIDA”», que já garantiu apoios ao nível dos encargos com medicação a «mais de 500 famílias em situação de vulnerabilidade económica e social».
A iniciativa visa «impedir que, devido a dificuldades económicas, pessoas abandonem a medicação e os tratamentos necessários». Num procedimento ao abrigo da lei do mecenato, as farmácias envolvidas «assumem os custos com a aquisição da medicação, beneficiando famílias sinalizadas e acompanhadas pelas equipas de assistência social».
Na assinatura dos novos protocolos, a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, enalteceu a «responsabilidade social das farmácias envolvidas, cujos apoios no âmbito deste projecto ascendem a um valor global superior a 15 mil euros».
«Considerando a actual conjuntura de agravamento da situação económica e social, com o aumento galopante dos custos de vida, revela-se de particular importância a disponibilidade destas farmácias para resolver problemas de carência que acarretariam riscos elevados para a saúde e para a vida das pessoas», sublinhou Júlia Fernandes.
PARCEIROS
Promovido pelo Núcleo Local de Inserção (NLI) de Vila Verde, o “MEDIVIDA” tem a participação de Farmácia Ribeira do Neiva, Farmácia do Prado, Farmácia Costa Macedo, Farmácia Fátima Marques e Farmácia Medeiros. Envolve igualmente a Casa do Povo de Ribeira do Neiva, como IPSS intermediária nos procedimentos ao abrigo da lei do mecenato.
“MEDIVIDA”
O “MEDIVIDA” foi lançado em 2015, tendo ganho particular acutilância no triénio 2020-2022, devido ao impacto da pandemia Covid-19. O projecto assegura que os medicamentos disponibilizados às pessoas abrangidas sejam «assumidos integralmente pelas farmácias mecenas, sem custos para a Segurança Social ou Câmara de Vila Verde».
As famílias abrangidas mantêm um acompanhamento próximo por parte da equipa do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS) do Município de Vila Verde, num processo que implica a «redefinição de um projecto de inserção e valorização social da família, tendo em vista a melhoria do seu bem-estar e inserção social, designadamente no que toca à educação, formação e qualificação profissional».
