O município de Braga apresentou três projectos de cidadania, inovação e integração no 16.º Congresso Internacional das Cidades Educadoras que se realizou entre na cidade de Andong, na Coreia do Sul, com a participação de 130 cidades, de 22 países, e cerca de um milhar de participantes com o objectivo de discutir e trocar boas práticas sobre como construir Cidades Educadoras Sustentáveis “a partir de uma perspectiva holística onde coexiste o passado, o presente e o futuro”.
Braga integra a Rede de Cidades Educadoras desde 2002 com uma dinâmica assente na participação voltada para a cidadania, inovação, integração, inclusão e aprendizagem ao longo da vida. Neste âmbito integra alguns dos grupos de trabalho da Rede Nacional de Cidades Educadoras e tem participado nos vários programas desenvolvidos por esta rede de âmbito nacional e internacional.
Coube à vereadora da Educação a apresentação dos projectos que se pretende ver replicadas noutros países, nomeadamente o projecto ‘Roof – Ending Homelessness, o “’Circuito – Programa Educativo de Braga Media Arts’ e o ‘Folclore – Cabeçudos e Percussão’, este último integrado no Programa Municipal de Enriquecimento Curricular.
Carla Sepúlveda destacou a oportunidade de apresentar estes projectos num Congresso Internacional das Cidades Educadoras, mostrando aos diversos parceiros o que de melhor se faz em Braga.
“Foi importante perceber que Braga está muito bem referenciada para municípios nacionais e internacionais e é gratificante concluir que estes projectos que estamos a desenvolver no nosso território, servem de exemplo para outras cidades, não só na esfera da Educação, mas também da Inclusão, da Cultura, do Ambiente, ou do Desporto”.
Segundo a vereadora, a Cidade Educadora “é transversal a todas as áreas da sociedade civil e, como tal, pretendemos ser o mais eclécticos possível na mostra de boas práticas, por isso temos tido uma participação assídua nas actividades desencadeadas pela Rede Internacional” abrange 500 cidades, 34 países e 5 continentes.
O objectivo, vincou Carla Sepúlveda, passa por continuar a “desenvolver um trabalho cimentado no alargar de práticas que demonstrem que Braga é uma Cidade Educadora desde os primeiros anos de vida dos seus cidadãos até à terceira idade. Foi uma mais valia verificar que os projectos apresentados foram acolhidos por todos e muito aplaudidos. Levamos e trouxemos boas práticas que sustentam um trabalho em rede a pensar no bem-estar de todos”, referiu a responsável, esperando que Braga possa “crescer ainda mais nesta rede de cidades e experiências”.