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“Não foi desta”. Ponto referente à cedência de campos de futebol ao Vilaverdense FC retirado da ordem de trabalhos

Não foi desta que decorreu a votação da proposta para a constituição de direito de superfície sobre os dois campos que integram o Complexo Desportivo – Cruz do Reguengo e Municipal – em favor do Vilaverdense Futebol Clube. O ponto foi até debatido entre alguns deputados da Assembleia Municipal de Vila Verde e o Presidente de Câmara, mas no final, a decisão do executivo recaiu mesmo pela retirada do ponto da ordem de trabalhos. Em causa, algumas dúvidas levantadas sobre a redação da minuta de contrato relativas a cláusulas presentes na mesma.

António Vilela prescindiu da explicação do ponto e a “discussão” que se seguiu foi tomando forma com base na redação de algumas cláusulas presentes na minuta, tendo em conta o “papel” das entidades envolvidas no processo, algo que levantou várias questões.

Da bancada socialista, surgiram as intervenções de Samuel Estrada e mais tarde de Pedro Gonçalves, e do lado social-democrata usou da palavra Susana Silva, que não deixou de notar disponibilidade para repensar a questão.

Apaziguados os ânimos iniciais, o plenário acabou por demonstrar consenso face à retirada do ponto e a decisão final, a pedido do executivo, surgiu após a intervenção do Presidente de Câmara, António Vilela, que apontou «não ter nenhuma objecção» a que fossem feitas «alterações» ao documento.

Para já, nada definido até que o assunto volte novamente à discussão.

A Assembleia Municipal de Vila Verde reuniu esta sexta-feira, 26 de Fevereiro, no Salão Polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

Mais desenvolvimentos na edição impressa de Março de 2021.

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