Aos 35 anos, Sara Lopes, natural de Moure, já viajou mil e setecentos quilómetros (para cada lado) por duas vezes (e vai voltar a fazê-lo já em novembro pela terceira vez) para preparar e participar na festa do padeiro da sua terra Natal.
A trabalhar no Mónaco, Sara tem nela, herdado da mãe (Custódia Gonçalves), o espírito voluntário.
“Somos onze amigas de infância, andámos todas juntas na escola da nossa freguesia, e, de forma voluntária, unimo-nos para realizar a festa de São Martinho de Moure deste ano”, explicou.
Sempre pronta para meter mãos à obra, a festeira já efetuou duas viagens do Mónaco até Portugal para colaborar na angariação de verbas para as festividades.
“Estive cá em março para ajudar no jantar da dia da mulher, vim agora uma semana e meia para a Festa das Colheitas e vou regressar em novembro, aquando da realização da festa”, informou.
Sara, mesmo no estrangeiro, sente no peito a força das raízes que a prendem às suas origens. E é o amor à terra natal e às suas tradições que faz com que ela não olhe a meios para continuar a manter vivos os usos e costumes do local que um dia a viu nascer.
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Por Emílio Costa (CO 1179)