O Presidente russo, Vladimir Putin, não consta da lista da delegação russa que vai à Turquia negociar com homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Foto: Armenia News
#BREAKING Putin not listed in Kremlin delegation for Istanbul talks: statement pic.twitter.com/6TxEY9mRP1
— AFP News Agency (@AFP) May 14, 2025
Zelensky tinha convidado o presidente russo a estar presente para negociar cara a cara e até Donald Trump chegou a mencionar a «possibilidade» de se deslocar à Turquia se o Presidente russo participasse.
Kiev, os seus aliados europeus e Washington querem um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias antes de qualquer negociação.
No sábado, Putin “não excluiu” a possibilidade de uma trégua ser discutida nas conversações, mas sublinhou que essas discussões deveriam centrar-se nas “causas profundas do conflito”.
Antes disso, Moscovo tinha-se mostrado relutante em aceitar um cessar-fogo prolongado, por considerar que permitiria a Kiev fortalecer-se, recebendo armas ocidentais, enquanto o exército russo tem a vantagem na linha da frente.
Desde o início da invasão, o Kremlin tem mantido as suas exigências maximalistas: a “desmilitarização” da Ucrânia, o que equivaleria à sua rendição, e a sua renúncia a aderir à NATO.
A Rússia reivindica também a anexação de quatro regiões do sul e do leste da Ucrânia que controla parcialmente, bem como a península da Crimeia, anexada em 2014.
Estas exigências são inaceitáveis para Kiev, que há meses que pede “garantias de segurança” sólidas, através da adesão à NATO ou do envio de um contingente militar internacional, para dissuadir Moscovo de uma nova invasão.
Com SIC Notícias