A tempestade Martinho, que tem causado destruição e acidentes nos últimos dias, esteve mais calma esta madrugada. Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), registaram-se, esta noite, cerca de 40 ocorrências.
Entre a meia-noite e as 6h00 de hoje, a Proteção Civil dá conta de cerca de 40 ocorrências. E, à Renascença, o comandante Paulo Santos, oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, afirma que, apesar de um dia mais calmo, os cuidados devem manter-se.
«Tivemos uma noite com poucas ocorrências, concretamente com 39 ocorrências em todo o território nacional o que não tem nada a ver com o número registado nos dias anteriores”, reconhece.
«A Região da Grande Lisboa e a Península de Setúbal» notam o maior número de ocorrências, incluindo queda de árvores e estruturas, acrescenta, à Renascença.
A chuva intensa deve, no entanto, continuar hoje, especialmente no norte, pelo que os cuidados devem ser mantidos.
Assim, o comandante diz que se devem «evitar deslocações desnecessárias porque os pisos das vias encontram-se escorregadios» e já que «existem também nas zonas urbanas muitas árvores ainda nas estradas».
Pede, ainda, atenção, ao «percorrer zonas alagadas». «A agitação marítima também continua a afetar» as zonas litorais, «pelo que não se devem deslocar para as zonas costeiras», acrescenta.
Para esta sexta-feira, há aviso amarelo da meteorologia para quase metade do país, incluindo Braga, devido à chuva e ao vento.
A Proteção Civil já conta com 8.600 ocorrências em Portugal continental, entre as 00h00 de quarta-feira e as 22h00 de quinta-feira, devido à tempestade.
A maior parte destas corresponde a queda de árvores, a totalizar 4.751 ocorrências, mas também se verificou queda de estruturas, 2.251 e limpezas de via com 1.389.
Ainda, das 8.600 ocorrências registadas pela Proteção Civil, as zonas mais afetadas foram as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.250 e a região Centro com um total de 1.722.
Com Renascença
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