A Ecovia da Escola-Hotel, a nova ecovia de Guimarães, inaugurada este sábado, é, diz o presidente do município, um “tipo de obra” que permite que “os cidadãos desfrutem da cidade, em comunidade, em espaço de encontro”. Uma ecovia, afirma o presidente da Junta de Freguesia de Creixomil, “não tem que ser uma simples via só para caminhar, pode ser um local onde se faz arte”.
Junto à Quinta do Costeado, na Cruz de Pedra, a ecovia, referiu Domingos Bragança, “resultou de uma visão mais abrangente relativamente ao projecto inicial, e que colheu a aprovação da CCDR-Norte e do Portugal 2020”.
“Na dificuldade, soubemos criar uma oportunidade, e propusemos uma intervenção mais ousada, que permitisse interagir com a futura Escola-Hotel, e a beleza natural deste lugar”, disse o autarca, que se fazia acompanhar na inauguração pela vereação e de António Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Creixomil.
Domingos Bragança reiterou a ideia de que “é mais importante realizar obras com qualidade, que sejam verdadeiramente estruturantes e requalificadoras”.
“Acrescentamos cidade à cidade, e fazemo-lo bem feito. Menos é, neste caso, mais. Com este tipo de obras, permitimos que os cidadãos desfrutem da cidade, em comunidade, em espaço de encontro, aumentando-se assim a qualidade de vida, o conforto, e reforçando a identidade e pertença”, frisou Domingos Bragança. “Guimarães é uma cidade à escala humana”, concluiu.
LOCAL DE ARTE
Joaquim Carvalho, director municipal de Intervenção no Território, Ambiente e Acção Climática, adiantou que a obra, que custou cerca de 630 mil euros, 70% dos quais financiados pelo Portugal 2020. Trata-se de um percurso com 232 metros, em estrutura metálica, leve, com iluminação que recorre à tecnologia LED, “e que se adapta ao enquadramento natural da Quinta do Costeado e sua envolvência”. Uma obra que o coordenador do projecto de arquitectura, Filipe Vilas Boas, considera permitir ver “a cidade de cima” e apreciar os jardins da Quinta do Costeado.
Apreciar o património natural, conhecer as estórias e lendas de Guimarães, são possibilidades que, no entender de Domingos Bragança, “fazem a diferença”, uma visão que António Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Creixomil, partilha: “uma ecovia não tem que ser uma simples via só para caminhar, pode ser um local onde se faz arte.”