O julgamento do ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e da empresária Manuela Sousa, que deveria iniciar-se esta quarta-feira no Tribunal de Viana do Castelo, foi adiado devido à greve dos funcionários judiciais. Em causa estão alegados crimes de prevaricação,
Este é já o quarto adiamento do julgamento, que deveria ter-se iniciado em abril de 2023. O adiamento da sessão, marcada para as 09h15, foi comunicado aos jornalistas pelo secretário do tribunal.
À chegada, Miguel Alves escusou-se a falar aos jornalistas, afirmando que irá apenas prestará declarações “na casa da justiça”.
Manuela Sousa, ex-mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso Joaquim Couto, chegou ao tribunal antes do ex-autarca socialista.
O Ministério Público (MP) acusa o ex-autarca socialista Miguel Alves – que se demitiu do cargo de secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro após saber da acusação – de ter violado as normas de contratação pública quando acordou com a empresária serviços de assessoria de comunicação para o município “sem qualquer procedimento de contratação pública”.