A nova ‘empreitada’ de colocação de lombas em vários pontos do concelho está a gerar controvérsia e reações adversas, sobretudo dos utilizadores das vias. Já foi, inclusive, lançada uma petição online contra a sua colocação. As juntas e a câmara municipal alegam «razões de segurança».
Nos últimos tempos, têm sido colocadas várias lombas em diferentes pontos do concelho, a maioria a pedido das juntas de freguesia.
«Bem vindo a ‘Vila Lombas Verde’…», ironiza uma postagem nas redes sociais, que aborda a colocação de duas lombas «num trajeto que não temos histórico de acidentes».
PEDIDOS À CÂMARA
A mesma publicação refere que «as lombas que têm sido colocadas em todo o Concelho de Vila Verde são desproporcionais, exageradas e excessivas. Foram colocadas em zonas sem precedentes e sem justificação alguma».
Explica mesmo que «há situações que precisam de ser resolvidas, como o trânsito que se faz sentir no cruzamento da Rua da Misericórdia, e nomeadamente no cruzamento entre a Rua dos Bombeiros e a Rua Luís Vaz de Camões (Escola de Condução Boa Vista)».
E termina com um pedido: «Pedimos ao Município de Vila Verde, que as localidades onde as lombas foram colocadas sejam revistas, e não aplicadas de qualquer forma».
PICO S. CRISTÓVÃO
Já esta terça-feira, uma leitora do jornal ‘O Vilaverdense’ fez chegar o seu repúdio pela lomba que foi colocada esta segunda-feira na freguesia de Pico S. Cristóvão. «Deixou a população, inclusive a mim, uma revolta enorme, pois passo nessa estrada 4 vezes ao dia», refere.
Adianta mesmo que «de manhã, as pessoas trabalhadoras passaram sem lomba e à noite, no escuro da noite, apanham uma lomba altíssima sem sinalização! Hoje, ouvi vários relatos de sustos e que poderiam danificar as viaturas».
PETIÇÃO E CÂMARA DISPONÍVEL PARA (RE)AVALIAR
Nas últimas horas, foi lançada uma petição online, sob o título ‘Não mais lombas em Vila Verde!’, que reúne já perto de uma centena e meia de peticionários.
«As lombas são colocadas por razões de segurança e a pedido das juntas de freguesia e de muitos cidadãos», responde fonte do município de Vila Verde, que entende que «em alguns casos, pode ser excessivo. Estamos a (re)avaliar».
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