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Nove homens furtaram casa do cantor Delfim Júnior e do empresário Domingos Névoa

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A Polícia Judiciária do Porto está a ultimar o relatório final da investigação ao gangue, com nove membros, detido no início de julho de 2018, pela GNR, por suspeita de assaltos, ao banco Santander, de Braga, e, também, às casas do Delfim Júnior, de Arcos de Valdevez, e do empresário Domingos Névoa, de Braga.

A Polícia suspeita, também, que terão furtado, em junho, 300 mil euros na ourivesaria Carlos Pires Joalheiro, em Braga. Fizeram, ainda, vários outros assaltos a vivendas e tentaram outros, como sucedeu em Prado, Vila Verde, onde esbarraram com um bom sistema de alarme e com sensores e câmara de vídeo.

Fonte ligada ao processo disse ao Vilaverdense/PressMinho que o relatório final vai ser enviado para o DIAP de Guimarães, de modo a que a acusação seja concluída antes de se completar um ano da detenção dos suspeitos. Caso contrário, e de acordo com a lei, a prisão preventiva cai, sendo os arguidos soltos.

O MAIOR ASSALTO

Conforme então noticiámos, o do banco terá sido o maior assalto alguma vez registado em Braga. Os clientes lesados calculam que terão sido levados do Santander, na Avenida Central, na noite de São João, alguns milhões de euros depositados em 58 cofres individuais. Outras fontes dizem que o produto do «roubo» não chega a esses valores! Um montante que inclui dinheiro vivo, jóias, ouro e relógios de coleção.

Os larápios usavam um equipamento eletrónico que inibia as comunicações móveis, incluindo os alarmes, o que facilitava os assaltos.

Ao que soubemos, a Polícia confrontou os 58 clientes do banco Santander, de Braga, com fotos dos objetos que se encontravam nos cofres que foram arrombados e o seu conteúdo levado num assalto ocorrido na noite de 22 de junho, numa dependência do banco, na Avenida Central.

“Há muita coisa, especialmente relógios, mas falta também muito do material desaparecido. Só apareceu dez por cento ou pouco mais”, disse um dos lesados, que esteve, na PJ e que concluiu que nada do que lhe levaram apareceu. Há também pequenas barras de ouro, que terão sido o resultado da fusão de várias jóias feitas com este metal precioso.

Os 58 clientes do Santander têm, agora, de conseguir demonstrar quais eram os valores, jóias, dinheiro ou documentos que tinham nos cofres, o que, em alguns casos, não será fácil. Outros há que têm faturas de tudo o que lá tinham, bem como fotografias.

A Polícia está, assim, a tentar que os donos dos cofres identifiquem alguns dos bens que foram recuperados quando,

SANTANDER APOIA

Recentemente, o Santander veio dizer que “não poupará esforços para mitigar e reparados os transtornos e prejuízos causados”. Em carta enviada aos clientes pede-lhes que dêm autorização para dispensa do dever de segredo bancário, para fins judiciais, e informa que o banco “tem prestado toda a colaboração às autoridades judiciais responsáveis pela investigação do assalto”, salientando que, “no que se refere à restituição dos bens constantes dos cofres” e segundo informação que recolheu, “a mesma não dispensa a intervenção processual de cada um dos proprietários dos cofres”.

Lembra que o arrombamento e furto dos 58 cofres-forte ocorreu na noite de 22 de junho – e não no dia seguinte, de São João, conforme tem sido noticiado -, e sublinha que se tratou de um “ato criminoso de terceiros perpretado por um grupo altamente organizado e muito bem apetrechado tecnologicamente”.

Na carta, o banco nada diz sobre a alegada negligência que lhe é apontada por alguns dos lesados, já que não tratou de reforçar a segurança, quando começou obras de remodelação no balcão da Avenida Central.

Ao que soubemos, pelo menos dois advogados, representando vários clientes lesados, decidiram solicitar ao Santander, por escrito, o pagamento dos montantes que tinham guardado nos cofres.

Com Luís Moreira (CP 8078)

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