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O futuro das Sete Fontes junta parque verde, floresta e urbanização

Trinta hectares de parque verde público, 30 hectares de área florestal privada e 30 hectares de área urbana com criação de praças, pequenas edificações de apoio, miradouros, percursos pedestres e cicláveis. Este é o figurino final da proposta definitiva da unidade de execução n.º 6 nas Sete Fontes, que é votada na próxima segunda-feira, em reunião do executivo municipal de Braga. É mais uma unidade de execução que integra o Plano de Urbanização das Sete Fontes (PUSF), que «estabelece com bastante detalhe as orientações relativas à operação a desenvolver», avança a autarquia.

A unidade de execução n.º 6, com uma área total de 54.215 m2, prevê, de forma exacta e efectivamente delimitada, solo para uso cultural (43.282 m2), solo para espaço público pedonal e solo para espaços habitacionais. «A operação assegura, ainda, uma ligação viária à via existente a norte», avança a autarquia bracarense, em nota enviada à nossa redação.

João Rodrigues, vereador do Urbanismo e do Planeamento do Município de Braga, refere que este é ´um passo muito importante´ em todo este processo. «É o momento que permite que se inicie a operação de loteamento e a consequente e importante cedência do solo onde nascerá o parque propriamente dito, por parte dos proprietários, ao Município de Braga», salienta.

O Parque das Sete Fontes é considerado um projecto «absolutamente estratégico para Braga pelo Executivo Municipal», motivo pelo qual, ao longo dos últimos anos, «se foram cumprindo diversas etapas necessárias para o concretizar, nomeadamente a aprovação da a suspensão do Plano Director Municipal (PDM), o estabelecimento de medidas cautelares preventivas, a supressão da via que atravessava as Sete Fontes e a promoção de uma ampla discussão pública sobre as alterações ao PDM para esta área e sobre o seu plano de urbanização».

A aprovação da delimitação de 24 Unidades de Execução do Parque das Sete Fontes constitui um requisito fundamental para a concretização do parque, sendo este mais um passo nesse caminho.

Trinta hectares de parque verde público, 30 hectares de área florestal privada e 30 hectares de área urbana com criação de praças, pequenas edificações de apoio, miradouros, percursos pedestres e cicláveis.

Assim será o Parque das Sete Fontes, cujo elemento central é o ancestral sistema de abastecimento de águias à Cidade de Braga, uma obra hidráulica do século XVIII classificada como Monumento Nacional desde 2011.

OVILAVERDENSE@GMAIL.COM

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