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Obra pronta. Bragahabit terminou requalificação do Bairro das Enguardas

A empresa municipal Bragahabit concluiu, no final de Dezembro, a requalificação do bairro social das Enguardas, um investimento de 1,1 milhões de euros.

O administrador-executivo, Vítor Esperança, disse ao Vilaverdense/PressMinho que a empreitada incidiu sobre quatro edifícios e “incluiu a remodelação dos exteriores, pintura de fachadas, substituição de caixilharias e coberturas”.

Abrangeu ainda a “remodelação de caixas de escadas, instalações eléctrica, pintura, corrimãos e madeiras; substituição de louças sanitárias, de cozinhas; de pavimentos e revestimentos de paredes; de infra estruturas eléctricas; e de abastecimento de água e saneamento; e revisão e reparação dos vãos interiores em todos os apartamentos”.

Apesar desta intervenção – sublinhou – o bairro não fica totalmente reabilitado, dado que 60 por cento dos apartamentos são propriedade privada e alguns edifícios, muito degradados, são do Instituto de Gestão da Segurança Social.

“Estamos a estudar a possibilidade de vir a ajudar os proprietários, com menos posses, a fazer algumas obras”, explicou.

A conclusão da obra permite a transferência para as Enguardas de duas famílias que residem no bairro do Picoto, que está em avançado estado de degradação.

800 MIL PARA APOIO A FAMÍLIAS

O gestor adiantou, também, que, em 2021, a Bragahabit vai dispor de 800 mil euros para o RADA – Regime de Apoio Direto ao Arrendamento que beneficiará 750 famílias: “este sistema começou na gestão do PS com 281 mil euros em 2013, mas o Município tem vindo a subir o montante dado à BragaHabit”.

Já o presidente da Câmara, Ricardo Rio, adiantou que “este reforço possibilita a alteração do regulamento do RADA, permitindo que o apoio se torne permanente para as famílias em que todo o agregado apresente idade superior a 65 anos ou cujos rendimentos dependam unicamente da reforma por idade ou invalidez”.

Até agora, a ajuda diminuía progressivamente nos cinco anos seguintes, de forma a evitar a chamada subsidiodependência: “há famílias cujo rendimento, por reforma ou invalidez, não vai aumentar, o que justifica que lhe demos um apoio permanente”, sublinhou.

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