A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou esta terça-feira por maioria – com nove votos contra e uma abstenção – os documentos relativos ao Orçamento para 2021 e Grandes Opções do Plano para 2021/2025.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, «o plano foi elaborado com o máximo de rigor» em «contexto de pandemia», «com um horizonte temporal de 5 anos» e delineado com uma estratégia «de curto, médio e longo prazo».
Segundo o autarca, o Plano aposta em áreas como educação, água e saneamento, acção social e transportes, mas também no «combate à pandemia» e no «relançamento da economia».
Justificou, ainda, que este «só é possível pela saúde financeira do Município».
Cláudia Pereira, do CDS-PP, classificou o plano de «arrojado e mais ambicioso que em anos anteriores», não esquecendo ser necessário «rigor e transparência financeira» do mesmo.
Já Carlos Araújo, do PS, criticou a «opacidade» do orçamento, algo que encara como sendo «lamentador» e demonstrativo de «falta de transparência». «Mais um orçamento utópico», disse.
Também da bancada socialista usou da palavra Samuel Estrada, que destacou ser «preciso muito mais que arranjos e requalificações. É sim preciso um horizonte».
«Esperava que nos trouxesse uma perspectiva para o futuro», atirou.
Do lado social-democrata, Susana Silva enalteceu a «importância dos documentos para o Concelho de Vila Verde».
«A estratégia do Município pensa no Concelho e nas pessoas. A proposta espelha as opções estratégicas municipais, capazes de responder às necessidades e desafios que se impõem», afirmou.
O Orçamento Municipal para 2021 e as Grandes Opções do Plano para 2021/2025 foram aprovados por maioria, com 45 votos a favor, nove contra e uma abstenção.
A sessão voltou a ter lugar no Pavilhão Gimnodesportivo do Vade, à semelhança das anteriores, tendo em conta a situação actual marcada pela pandemia de Covid-19.
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