VILA VERDE (25 de Abril)

VILA VERDE (25 de Abril) -

Os ‘filhos da revolução’ brilharam nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril em Vila Verde

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O carro de combate e a fanfarra deram o mote. Na Adega Cultura, os tons vermelhos e os cravos, bem como a exposição ‘Liberdade e Democracia’, foram o pano de fundo para uma manifestação popular comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril. Em dia de discursos políticos, extensos e impregnados de mensagens subliminares, destacaram-se os filhos/as e netos/as da revolução, que deram cor, brilho, animação e paixão às comemorações.

A sua cor vermelha parece, até, ter sido escolhida a propósito da data. Entre trabalhos escolares alusivos à Revolução e muitos, muitos cravos, a Adega Cultural ficou, esta manhã, «vestida de Abril». A Sessão Solene Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril contou com Assembleia Municipal e momentos de diversas manifestações artísticas.
O aniversário da Revolução dos Cravos começou, como manda a tradição, com o hastear das bandeiras.

Seguindo a festa, a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde proporciona o primeiro momento musical.

Seguem a população até à Adega Cultural, edifício devidamente decorado para a data. As paredes contam com murais de trabalhos escolares e de associações do concelho, dedicados ao 25 de Abril.

No palco, já se encontrava a Classe de Iniciantes da Academia de Música de Vila Verde. As crianças, vestidas de militares, minhotos e carregando cravos, apresentaram o Musical “A menina que não podia cantar”.

Com composição e direção musical de Vítor Oliveira e Libreto e direção artística de Lioba Vergely, a peça conta a história de uma criança que, apesar de proibida de cantar, usa a sua voz para inspirar a Revolução.

O palco foi ainda pisado pela Escola de Música da Vila de Prado. E de Prado veio ainda Rogério Braga, para encerrar com o hino nacional.

MOMENTOS DA CERIMÓNIA – Rede Viária no topo das prioridades

As comemorações dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril mobilizaram hoje, em Vila Verde, movimentos e pessoas de diferentes gerações numa «verdadeira manifestação democrática, para valorizar a determinação no processo de construção de um concelho cada vez melhor para todas as pessoas», como advogou a presidente de Câmara Municipal, Júlia Fernandes.

Num discurso a olhar para o futuro, a presidente de câmara, referiu que «continuar Abril é uma missão permanente pela paz e pelo progresso das nossas terras e das nossas gentes».

Entre outros pontos, mencionou a requalificação da rede viária municipal, que «foi fortemente penalizada por adversidades climatéricas». O Município está também a trabalhar para «garantir novas alternativas ao nível das acessibilidades, como são o acesso ao Parque Industrial de Oleiros e o futuro Eixo Norte-Sul».

Sobre a pretendida construção da variante à EN 101 em Vila Verde, a presidente da Câmara adiantou que está «a intensificar os esforços e a luta».

CARLOS ARANTES E A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS

No encerramento das intervenções políticas, o presidente das Assembleia Municipal de Vila Verde, Carlos Arantes, deu especial atenção à juventude.

De olhos postos no futuro, sublinhou o apelo à participação dos jovens na política e, de modo especial, nos atos eleitorais.

«Viver em democracia é, sobretudo, ter a oportunidade de escolher», alertou Carlos Arantes, destacando que «o desinteresse pelo voto é um perigoso precursor da ditadura». Por isso, desafiou a que todos se empenhem «sempre mais na democratização da liberdade».

A sessão comemorativa abriu com um espetáculo de música e encenação interpretado pelo coro de Iniciação da Academia de Música de Vila Verde, a que se seguiram as intervenções políticas de Samuel Estrada (presidente da Junta de Atiães), Ricardo Cerqueira (do Bloco de Esquerda), Paulo Gomes (CDS/PP), Pedro Araújo (PS) e Manuel Barros (PSD) / ver peça a editar mais tarde.

O cantor Rogério Braga encerrou a cerimónia, depois da atuação da Escola de Música da Vila de Prado e da declamação de poemas vencedores do concurso ‘Poemas de Abril’ – por Tomé Dias, em representação do 3º ano da EB nº2 de Vila Verde, com o poema “No tempo pequenino dos meus avós”, e por Catarina Sousa e Mateus Sousa, com o poema “Flores de Liberdade” do 4º ano da Escola Básica Monsenhor Elísio Araújo.

ovilaverdense@gmail.com

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