O Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos vai julgar o padre Albino Meireles, acusado de 18 crimes de abuso sexual de crianças. Junta-se, ainda, um crime de pornografia infantil.
O padre exercia funções em Braga, mas está suspenso desde abril de 2023, ao ser detido pela Polícia Judiciária de Braga.
Em causa está um processo em que é suspeito de 18 crimes de abuso sexual de menores e um crime de pornografia infantil.
O padre, de 48 anos, foi acusado de ter «exibido e manipulado» os órgãos genitais a três irmãos menores numa praia na Póvoa de Varzim.
Ao ser detido pela PJ, tinha na sua posse 30 fotografias do órgão sexual de outro menor.
O sacerdote manteve-se contra a acusação e requereu a abertura de instrução, mas o tribunal decidiu hoje que será julgado.
Os primeiros crimes remontam a julho de 2015, numa praia da Póvoa de Varzim, quando o padre se masturbou em frente a três irmãos (dois meninos e uma menina, então com 10, 4 e apenas um ano de idade).
Mais tarde, entre 2016 e 2018, solicitou fotografias dos genitais a um rapaz de 15 anos.
Albino Meireles manteve contactos sexuais com este jovem em casas paroquiais, mas o rapaz não quer avançar queixa.
O caso será julgado por um Tribunal Eclesiástico.
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