A Concelhia de Braga do PAN manifesta “alguma estranheza” com as descargas poluidoras no rio Este que “continuam a ocorrer a uma frequência exasperante”.
O tema consta do conjunto que questões levantadas pelo Pessoas Animais Natureza ao pelouro do Ambiente, nomeadamente sobre as soluções técnicas utilizadas para mitigar a poluição do rio, a identificação dos locais problemáticos com registos de descargas ilegais frequentes, o ponto de situação das estratégias definidas entre entidades autárquicas e nacionais, entre outras.
Lembrando que esta semana de comemorou o Dia Internacional dos Rios, e esta quinta-feira se celebra o Dia Nacional da Água, o partido afirma que o “é no rio Este que continua a ocorrer com demasiada frequência ao longo dos anos, um dos maiores crimes ambientais” do concelho, o que leva “a que os munícipes manifestem alguma incompreensão face à aparente impotência por parte da Câmara de Braga para solucionar este flagelo”.
“As descargas continuam a ocorrer a uma frequência exasperante, sendo que as mesmas vêm, não poucas vezes, de condutas já identificadas” e ainda “perturbam os munícipes pelo aspecto e cheiro nauseabundo, podendo mesmo observar-se consequências na fauna do rio”, denuncia Tiago Teixeira.
O porta-voz da concelhia do PAN refere ainda que “causa alguma estranheza só no final do ano de 2020 a autarquia ir reunir com a APA [Agência Portuguesa do Ambiente], e apenas agora solicitar uma equipa de monitorização, tendo em conta a extensão cronológica deste problema”.
“É possível melhorar as condições deste curso de água com um conjunto de medidas aguerridas pela autarquia, que em conjunto com a sociedade civil, devolvam o Este ao seu esplendor, à cidade e aos bracarenses”, remata Tiago Teixeira.