A Comissão Política do PAN Famalicão classifica como crime ambiental o abate de árvores no âmbito da requalificação do centro urbano, desta vez junto à Fundação Cupertino de Miranda.
“O que se está a passar na nossa cidade e nosso concelho em relação ao meio ambiente é inaceitável”, afirmou esta sexta-feira ao PressMinho Sandra Pimenta porta-voz da concelhia.
Lembrando que o município na sua página de Facebook assegurou que as árvores adultas a abater seriam substituídas por outras, a responsável do Pessoas-Animais-Natureza afirma que este fundamento “é inválido”, atendendo que” uma árvore jovem irá demorar muitos anos até realizar as mesmas funções que as árvores adultas, agora abatidas, realizavam”.
“Choca-nos que, uma vez mais, não exista o mínimo de protecção do nosso património ambiental’, acrescentou Sandra Pimenta
A Comissão Política lembra que uma das medidas apresentadas no seu programa autárquico era a criação do Regulamento do arvoredo urbano e património florestal municipal, com vista a estabelecer as regras e normas relativas ao planeamento, implantação, gestão, conservação e manutenção de espécies arbóreas e arbustivas em todo o concelho, “invertendo a tendência do abate, indiscriminado, de árvores ou conjunto de espécies arbóreas, saudáveis e sem risco de queda”, proposta essa que “fez parte de um conjunto de 50 medidas que no início deste ano foi remetido ao executivo”.
O PAN junta-se assim à Concelhia do PS que, na quinta-feira, em comunicado, falava em “senda destruidora e abate indiscriminado” de árvores, apelando a apela à Câmara que “tenha bom senso, que trave esta onda destruidora do nosso ambiente e que promova um Plano de Arborização da Cidade, a começar pela replantação de árvores abatidas em diversas ruas e praças da nossa cidade”.