A Ponte D. Luís Filipe apresenta de novo no passadiço pedonal “graves fissuras e buracos” com abertura directa para o rio, alerta esta terça-feira a Associação Cidadãos de Esposende.
A associação já tinha reportado em Maio do ano passado o estado perigoso em que a ponte se encontrava, chegando a pedir o encerramento imediato à circulação naquela travessia sobre o rio Cávado,
Passadas poucas semanas, associação voltou a público, agora para denunciar o “estado lastimoso” de uma das passagens pedonais, o que levou, como o PressMinho noticiou na altura, a Infra-estruturas de Portugal a proceder a uma “intervenção correctiva” de forma a garantir a segurança da circulação de peões, melhorando as fixações dos módulos de chapa metálica que constituem o pavimento dos passeios, mas só na passagem a jusante.
“Passado mais de um ano verifica-se a mesma situação na passagem pedonal a montante, onde a corrosão é de tal forma grave que já existem buracos com abertura directa para o rio”, alerte.
A associação relembra que são centenas de pessoas as que utilizam o acesso pedonal à ponte D. Luís Filipe (mais conhecida como ponte de Fão) como passagem entre margens.
A Cidadãos de Esposende refere ainda que o projeto de reabilitação geral da ponte D. Luís Filipe, entre Gandra e Fão, tinha a conclusão prevista para 2021.
Desde Agosto de 2018, que a Associação vem acompanhando o estado da Ponte D. Luís através de “sucessivos requerimentos” à Infra-estruturas de Portugal, e solicitado “informação actualizada” sobre o estado da obra de arte de forma “a poder entender que inspecções foram realizadas e o estado de conservação”.
A associação adianta que já remeteu para a Infra-estruturas de Portugal os registos fotográficos e vídeos onde se verifica o estado lastimoso da passagem pedonal de “forma a agilizar todo o processo”.