VILA VERDE –

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Paulo Marques (CDS-PP) questiona Caixa Agrícola sobre alegada «conivência» no caso da alienação da EPATV

O presidente da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde, Paulo Marques, questionou formalmente a Caixa Central do Crédito Agrícola a propósito da alegada «conivência» do balcão de Vila Verde «com o poder político local» no caso da alienação da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV).

No “Facebook”, Paulo Marques diz que questionou a Caixa Central «no seguimento de um acto levado a cabo pela Câmara Municipal de Vila Verde, que resultou em investigação e acusação por parte do Ministério Público», onde se diz «que o balcão de Vila Verde da Caixa de Crédito Agrícola agiu em conivência com o poder político local, sugerindo falta de independência num acto de gestão que parece grave».

Em causa está uma garantia bancária da Caixa de Crédito Agrícola de Vila Verde à empresa Val D’Ensino, detentora da EPATV, que, segundo a acusação do Ministério Pública, foi emitida depois de uma alegada interferência de António Vilela e Rui Silva sobre a administração do banco.

Entre as perguntas, o líder centrista lembra que a vereadora Júlia Fernandes era «à data dos factos (2013 e 2014)» a presidente do Conselho Fiscal da Caixa Agrícola de Vila Verde.

«Perante este facto questiono-os qual o papel de fiscalização do Conselho Fiscal da Caixa Agrícola na aprovação da garantia bancária que permitiu a realização do negócio referenciado na acusação do Ministério Público», pergunta.

Paulo Marques questiona se «é habitual a Caixa de Crédito Agrícola permitir interferência política». «Um presidente de Câmara pede para se aprovar uma operação bancária, e, por via desse pedido ela é aprovada?», aponta.

Pergunta ainda se a Caixa de Crédito Agrícola «tem algum interesse, comercial ou outro, com o Município de Vila Verde que faça a CCA ser conivente com o tipo de actuação referido no despacho de acusação??,

«Os factos presentes nesta acusação não levantam questões éticas, comerciais e mesmo pessoais dos gestores, merecedoras de clarificação pública?», questiona o líder da Concelhia de Vila Verde do CDS-PP.

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