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PCP volta a reivindicar comboio entre Braga e Guimarães com ligação a Barcelos

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O PCP aproveitou, esta quarta-feira, o debate na Assembleia da República sobre a ferrovia para reivindicar novamente ao Governo a ligação ferroviária entre Braga a Guimarães e uma posterior ligação a Barcelos.

Já esta quinta-feira, em nota ao PressMinho/OVilaverdense, a Direcção da Organização Regional de Braga do PCP relembra que, para “efeitos práticos e em síntese”, a proposta de Plano Ferroviário Nacional (PFN) “adianta pouco mais do que autocarros, abdicando da expansão da malha ferroviária nas deslocações intra-região”.

“Os investimentos arrastam-se, os concursos marcam passo, os financiamentos e os processos de recrutamento são bloqueados pelo Governo, e a ferrovia nacional continua a degradar-se em vez de responder às necessidades do país – estes são os traços que caracterizam a situação actual”, afirmam os comunistas.

No debate, o PCP reafirmou que “o país precisa dos investimentos para a modernização da ferrovia, precisa de valorizar os seus trabalhadores. Reforçar e valorizar os trabalhadores da ferrovia, desenvolver a mesma, é tornar o país mais soberano”.

OPINIÕES DIVIDIDAS

Na nota, a DORB recorda que “diversos membros do Governo, nomeadamente o secretário de Estado das Infra-Estruturas, o ministro do Ambiente e o ministro da Economia fizeram declarações públicas sobre a importância do investimento em transportes públicos na região e a estimativa de custos. Foram declarações que evidenciaram o contraste entre as boas intenções de defesa da ferrovia e o que o efectivamente o PFN prevê, a par com a falta de fundamentação técnica das propostas do Governo”.

Lembra ainda que a Secção do Norte da Ordem dos Engenheiros defendeu em público “a construção de uma linha de comboio directa entre Braga e Guimarães, com tempo de viagem máximo de 10 ou de 15 minutos se houver uma estação nas Taipas, em alternativa aos autocarros BRT defendidos pelo Governo”.

“Segundo a Ordem, esta ligação sobre carris pode custar 400 ou 450 milhões de euros, menos de metade que os mil milhões que o Secretário de Estado das Infra-Estruturas afirmou publicamente”, refere o organismo dos comunistas no distrito de Braga.

“Importa ainda recordar que a CDU tomou a iniciativa de levar propostas sobre o assunto a várias assembleias municipais no passado mês de Fevereiro e que as assembleias municipais de Braga, Guimarães, Barcelos e Fafe deliberaram ‘solicitar ao Governo a disponibilização pública dos fundamentos técnicos que suportam a sua intenção de abdicar da construção de ligações ferroviárias intra-região’. E recomendaram a inclusão no Plano Ferroviário Nacional da ligação ferroviária a Fafe”, acrescenta.

Apesar das questões colocadas pelo PCP neste debate, “o Governo não se comprometeu com medidas que contribuam para alterar o actual estado de coisas, nem adiantou novos elementos relativamente à região de Braga”.

“A DORB do PCP reitera o seu compromisso na defesa do transporte ferroviário e continuará a intervir na defesa da concretização dos investimentos que a região de Braga necessita”, lê-se na nota, rematando que “a promoção do ambiente e do transporte público, reduzindo a utilização do transporte individual, é fundamental para desenvolvimento regional”.

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