A Escola Básica da Vila de Prado está já a ser alvo de uma requalificação, cujo valor global ascende a um milhão e meio de euros, de acordo com o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela. O prazo de execução é de um ano.
O autarca, que falava durante a cerimónia simbólica de lançamento da primeira pedra da obra, que decorreu esta terça-feira, disse que esta intervenção «é uma necessidade».
Do total do investimento, 850 mil euros provêm de fundos comunitários no âmbito de uma candidatura apresentada pela Câmara e 75 mil do Ministério da Educação, sendo que a autarquia assume o restante.
«Inicialmente, iríamos destinar 75 mil euros para esta obra, que tinha estimado um investimento de um milhão de euros. No entanto, ao longo da elaboração do projecto, surgiram novas exigências, o que fez aumentar o valor, que o Município assumiu em cerca de 600 mil euros», explicou.
Para António Vilela, «trata-se de um investimento bem empregue e necessário para que as famílias encontrem em Vila Verde excelentes condições para os seus filhos».
AULAS EM CONTENTORES
O Director do Agrupamento de Escolas de Prado, José António Peixoto, explicou que as aulas «decorrem com normalidade», sendo que os blocos estão a ser intervencionados por fases.
«Neste momento, temos um bloco em obras, que está ser substituído por salas monobloco, que garantem as condições para funcionar com a normalidade possível. As aulas no outro bloco decorrem normalmente», vincou.
No momento de intervencionar o segundo bloco, «far-se-á a troca» e passarão essas aulas para os “contentores” instalados no campo de jogos.
150 MILHÕES NO NORTE
O Delegado Regional da Educação do Norte, José Mesquita, lembrou que «este é um dos muitos actos de requalificação que estão a decorrer na região Norte», sublinhando que, com o novo quadro comunitário, desde há três anos, há um investimento de 150 milhões de euros em estabelecimentos de ensino desta zona.
«Não resolve de todo os problemas, mas deixá-los numa posição mais confortável do que o resto do país», frisou.
José Mesquita sublinhou que este investimento permitirá «ter mais conforto» e ajudar a que «haja melhores condições de aprendizagem», agradecendo a vontade da Câmara, «que desde a primeira hora quis ser parceira para dar melhores condições a todos os que trabalham nesta escola».
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