A freguesia de Pico S. Cristóvão, Vila Verde, prestou homenagem aos ex-presidentes de junta do pós-25 de Abril, «em memória de um legado que não pode ser esquecido».
A cerimónia de homenagem juntou a comunidade esta manhã, na sede da junta de freguesia, num dia que fica ainda marcado pelo convívio de Reis de Pico S. Cristóvão.
José Correia de Sousa (1976-79), José Pimenta (1979-81), Maria das Dores Fernandes (1981-82), António Pexoto Vilela (1982-89), Silvestre Gonçalves Fernandes (1987-1997), Vítor Manuel Pereira Afonso (1997-2005), José Luís Gomes Araújo (2005-2017) e Fernando Fernandes Pimenta (2017- ) foram os autarca homenageados, a quem foi dedicada «uma quota-parte das conquistas de Abril» e a quem a freguesia presta «homenagem e gratidão pelos seus esforços e sacrifícios em nome do desenvolvimento de Pico S. Cristóvão», sublinhou o presidente de junta, Fernando Pimenta.
Em dia de «memória», em que foi assinalado «quem se lembra disto antes do 25 de Abril», a junta local quis vincar que «é um povo com memória, com história e também com futuro. Esta iniciativa enaltece o poder local e dignifica a nossa freguesia».
JÚLIA FERNANDES EM DIA DE MEMÓRIA E GRATIDÃO
A presidente de câmara, que se fez acompanhar do restante executivo municipal, referiu que o momento era de «memória e gratidão. Lembramos e somos gratos em relação àqueles que deram de si para os outros. Estes homens e mulheres que ajudaram a construir Abril… estão sempre conosco».
Júlia Fernandes vincou mesmo que «nunca devemos deixar de ter memória, pois permite projetar o futuro». Em dia de memória e gratidão, a autarca reconheceu «a dedicação e coragem de todos e assinalo os que ajudaram a transformar as nossas terras. Unidos e a remar na mesma direção». Segunda a edil vilaverdense, «as coisas mudaram muito após o 25 de Abril. Que diferença, pois (eles/elas) fizeram a diferença. O que era o antes e o agora…eles ajudaram, contribuíram. Temos que dar graças ao que temos».
Com a famílias presentes, a cerimónia permitiu realçar feitos e lembrar «a importância de todos para o desenvolvimento das nossa terras».
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