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Pirogas do Rio Lima classificadas como “tesouro nacional”

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo congratulou-se com a aprovação, em Conselho de Ministro, da classificação como ‘tesouro nacional’ das seis pirogas monóxilas provenientes de uma recolha arqueológica subaquática realizada no rio Lima, em Viana do Castelo.

A decisão tomada em Conselho de Ministros, esta sexta-feira, que aprovou uma resolução que determina a requalificação prioritária de 46 museus e monumentos, e de três teatros nacionais do país, cuja conservação foi incluída no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi classificada como excelente pelo presidente do município, José Maria Costa, que lembrou que este é um “valioso património que é agora classificado”.

O autarca lembra que as seis pirogas monóxilas, encontradas no rio Lima, têm “enorme valor histórico, artístico e científico” e “reconhecem o modo como o mar e os rios influenciam a identidade cultural nacional e local e o posicionamento estratégico de Viana do Castelo”.

As pirogas monóxilas são embarcações feitas a partir de um tronco de árvore, escavado para o efeito, e são conhecidas, na Europa, desde o período neolítico.

As seis embarcações, acrescenta José Maria Costa, “assumem grande importância para a comunidade científica, sobretudo ao nível da arqueologia subaquática, quer portuguesa, quer internacional”.

As pirogas encontram-se numeradas de 1 a 6, de acordo com a sequência em que foram encontradas, provêm sobretudo do lugar da Passagem (na altura, freguesia de Moreira de Geraz do Lima), lugar da Passagem (Lanheses) e Mazarefes, e datam dos séculos IV/III a.C. (Idade do Ferro), dos séculos VIII/IX (Período da Reconquista) e século XI (Idade Média).

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