A principal prioridade da Polícia Municipal de Braga em 2019 foi a da regulação do trânsito e do estacionamento no centro histórico. Uma opção que resultou em 11.250 coimas por infracções ao Código da Estrada e 760 remoções de veículos.
“Temos de disciplinar o estacionamento selvagem no centro da urbe em benefício do comércio e dos moradores”, adiantou a O Vilaverdense/PressMinho a vereadora Olga Pereira, que tutela a PM, frisando que, na zona, “não faltam lugares para se estacionar o automóvel”.
O Relatório de Actividades da PM indica que a receita atingiu os 316 mil euros – mais 60 por cento do que em 2018 -, dos quais 219 mil euros de coimas de estacionamento e 96 mil da remoção de viaturas.
A fiscalização do trânsito é feito no nó de Infias, rotunda da Universidade, estabelecimentos de ensino nas horas de maior afluência, artérias circundantes à área pedonal e área pedonal.
Em 2019, refere o documento, a Polícia recebeu 2.758 chamadas telefónicas, metade das quais, 1.358, oriundas de pessoas a pedir a fiscalização do trânsito, nomeadamente por terem viaturas a impedir a entrada em garagens ou a obstruir passeios.
Os telefonemas envolveram, ainda, pedidos de fiscalização e de esclarecimentos, alertas para ocorrências na via pública, protecção civil e apoio a outras entidades policiais.
Os agentes da PM controlaram, ainda, a emissão de licenças para venda ambulante, tendo passado 132 autorizações, 25 para o estádio municipal e 107 para outros locais.
Coordenou, também, 67 manifestações de rua, 36 do foro cívico, 24 partidárias e sete peditórios. Realizou 121 outras acções externas, respondendo a 39 pedidos de apoio institucional, 80 de fiscalização externa e dois para informação institucional.
EQUIPAS MISTAS
Olga Pereira salientou que foram criadas equipas mistas de fiscalização de rua entre a Polícia e o pelouro das Obras Municipais, e da Gestão e Conservação do Espaço Público – liderado por João Rodrigues – para controlar a publicidade, esplanadas, e obras: “fizemos 300 operações de fiscalização, rentabilizando recursos”, sublinhou, vincando que mais do que punir, a PM “informa, aconselha e sensibiliza os cidadãos para o respeito da lei, e dos regulamentos e posturas municipais. Neste âmbito, foram fiscalizados 279 estabelecimentos, tendo-se elaborado 25 informações de serviço que levaram a 15 contra-ordenações.
A autarca salientou, ainda, que, a partir de Novembro, a PM começou a cobrar os diversos serviços que presta a privados, a pedido destes, o que não sucedia.
A PM integra 38 agentes municipais e 15 estagiários. Possui ainda quatro assistentes técnicos e dois operacionais que prestam serviços administrativos.