REGIÃO

REGIÃO -

Ponte da Barca quer acção “mais efectiva” do Governo no combate à seca

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Augusto Marinho, presidente da Câmara da Ponte da Barca, espera “uma acção mais efectiva” do Governo, mas também que as medidas a adoptar para fazer frente à seca e às alterações climáticas sejam pensadas em articulação com os municípios.

O autarca social-democrata, que falava na última reunião do Executivo camarário, deu conta que o recém-criado Centro de Monitorização do Rio Lima está ainda à espera de apoio governamental apesar do “projecto estar pronto”.

Apontou, entre outras medidas “essenciais e urgentes, “um estudo de impacto ambiental atendendo aos baixos níveis da Barragem do Alto Lindoso, bem como “uma revisão ao contrato de concessão para saber se os níveis estabelecidos são os adequados”.

Ainda sobre a seca, sublinhou “a necessidade de se actuar na área da sensibilização dos munícipes, das juntas de freguesia e outras instituições, através de campanhas para poupança e uso eficiente de água”. 

RECURSO A ÁGUAS PLUVIAIS

Marinho apresentou o Plano Municipal de Gestão de Água para minimizar o efeito da seca. “Trata-se de um conjunto de intervenções de curto e médio prazo”, com 33 medidas de prevenção, mitigação e combate à seca”.

Assim, a estratégia do município foi dividida por várias vertentes. Além da sensibilização e da prevenção, o Plano prevê medidas de contingência que podem vir a ser aplicadas, no caso da gestão, por exemplo, dos espaços verdes, para a utilização de fontes alternativas de rega; a interdição temporariamente do uso de água da rede para usos não potáveis; garantir uma utilização sustentável da água através de licenciamento, nomeadamente em zonas de escassez hídrica; ou a aplicação de tecnologias que promovam uma maior eficiência de boas práticas.

Outra das intenções é que a Protecção Civil possa utilizar fontes alternativas de água para as missões de protecção e socorro, como águas pluviais ou residuais tratadas, para o combate a incêndios, adequando, naturalmente, ao carácter e à urgência das intervenções.

É, ainda, a emissão periódica de recomendações sobre boas práticas e conselhos para racionalizar consumos e poupar água, a monitorização e controlo das perdas de água na rede de abastecimento assim como “um sistema mais intuitivo e menos burocrático” no alerta de eventuais fugas de água, além do combate ao “uso indevido”, para a qual a autarquia prevê a criação de uma equipa de fiscalização preventiva e de inspecção, e a elaboração de um Plano de Prevenção, Monitorização e Contingência para Situações de Seca.

 

Legenda: Augusto Marinho

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.