VILA VERDE - bombeiros

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População indignada com demora nas situações de emergência

É mais um caso  de demora na prestação de cuidados de emergência em Vila Verde. O caso mais recente aconteceu ao início da tarde, um acidente com uma idosa no cemitério de Vila Verde, com «uma demora de 45 minutos para a chegada da ambulância, apesar de uma hemorragia grave», relata o filho da vítima.

Instado a comentar o caso, o comandante dos bombeiros de Vila Verde, Luís Morais, refere que «o telefonema veio para os bombeiros, mas temos sempre que aguardar ordens do CODU. O filho disse que ligaria para o 112», conta. O que se verificou é que o INEM demorou a «identificar o local e a acionar os meios», conta Carlos Caridade. O queixoso diz que «ninguém se entende e quem padece é a população».

Luís Morais assinala que «o procedimento normal é aguardar as ordens do CODU, que avalia se se justifica (ou não) a ida da emergência para o local. Caso contrário, o serviço tem que ser pago por alguém».

Sem se deter muito sobre as questões ‘burocráticas’, Luís Morais assinala que «os bombeiros estão sempre alerta e dispostos a ajudar, mas há outras decisões que não passam só por nós». Aliás, refere que «as ambulâncias chegam as estar paradas nas urgências do Hospital de Braga até mais de duas horas, o que impede uma maior celeridade e apoio às populações». E revelou que «neste momento (15h20) não há ambulâncias disponíveis no quartel».

A idosa foi, entretanto, transportada ao hospital de Braga, com uma hemorragia grave numa perna.

TRANSPORTES hospital-casa

Ainda esta manhã uma cidadã vilaverdense queixava-se de ter solicitado uma ambulância para transportar a mãe do hospital para casa. «Essa é uma situação diferente», refere Luís Morais. «Esse tipo de transportes é assegurado pelo próprio hospital. O que devia ter feito era requerer esse serviço diretamente na unidade hospitalar, que tem contratualizado esses serviços com entidades privadas», assinala.

Luís Morais diz que «há procedimentos que a população tem que entender. As regras são estas e estamos sujeitos a elas».

ovilaverdense@gmail.com

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