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Português que matou filho bebé nos EUA enviou mensagem a avisar do crime

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A morte de Santiago Ledo, um bebé de um ano, filho de dois açorianos, está a chocar a comunidade de Pawtucket, EUA, onde este vivia com a família.

O menino foi encontrado inconsciente no passado domingo, dia em que tinha ficado ao cuidado do pai, João Resendes, de 25 anos, na casa onde vivia com a mulher deste, Carla Sousa, de 32 anos, assim como com a mãe, Carolina Ledo, de 22, e a irmã desta, Daniela Ledo, de 25.

De acordo com o boletim de ocorrência, citado pela NBC 10, Carla e João são casados há vários anos, mas recentemente descobriram que este era pai de Santiago.

Quando os paramédicos chegaram ao local, repararam nos hematomas “significativos” no rosto do bebé. As autoridades desconfiam que o menino foi espancado e afogado pelo próprio pai, que vivia ilegalmente nos EUA, e que, segundo revelou o cônsul de Portugal em Providence à Lusa, já tinha antecedentes criminais em Portugal, num caso relacionado com violência doméstica ao que parece, relacionado também com uma outra filha, a quem terá partido um braço.

Santiago ainda foi transportado para o hospital local, mas não sobreviveu aos ferimentos. Sabe-se agora, segundo os autos da polícia divulgados por vários meios de comunicação social norte-americanos, que João Resendes, que é natural de Rabo de Peixe, tinha enviado uma mensagem à mãe do menino, que estava numa lavandaria com a irmã e uma cunhada, a assumir que o tinha matado.

“O teu filho está morto, não digas nada a ninguém”, terá escrito o homem à mulher.

Quando leu a mensagem, Carolina terá corrido para casa, contudo, o alerta às autoridades só aconteceu cerca de uma hora depois.

Perante tal cenário, João Resendes, assim como as três mulheres com quem vivia foram detidas. Carolina Ledo, Daniela Ledo e Carla Sousa acabaram por ser libertadas depois de ouvidas. Estão apenas indiciadas por exposição de menor ao perigo. Já o pai do bebé arrisca prisão perpétua. Está indiciado por um crime de homicídio, três crimes de abuso de menores e um de negligência. Para já, aguarda julgamento detido, com uma fiança de 100 mil dólares, cerca de 93 mil euros.

À NBC 10, Adrian Viveiros, que é tio de Santiago, mostrou toda a sua revolta.

“O Santiago não merecia nada disso, não é justo”, começou por dizer emocionado, acrescentando que “ninguém sabe o que realmente aconteceu naquela casa, eu adorava saber, mas não sei”.

Apesar disso, Adrian acredita que João é culpado. “Espero que ele apodreça na cadeia e que se faça justiça pelo meu sobrinho”, atirou.

Entretanto, Adrian criou uma conta Go Fund Me para dar um funeral condigno ao “anjo Santiago”. Até ao momento, já conseguiu angariar 3.441 dólares dos 5 mil necessários.

ovilaverdense@gmail.com

Foto Polícia de Pawtucket

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