A exposição itinerante «Emigração na Póvoa de Lanhoso no Estado Novo» já percorreu as 29 freguesias do concelho da Póvoa de Lanhoso, estando patente em cada uma delas, durante uma semana, entre julho e dezembro de 2024.
Devido «ao sucesso da mesma e ao interesse que os documentos expostos suscitaram junto de quem a visitou», segundo o Município, alguns autarcas solicitaram a sua reposição para que quem não a pode visitar o possa fazer agora.
A nova calendarização prevê, já nos próximos meses, o regresso a freguesias como Lanhoso, Geraz do Minho e Covelas, estando outras na calha, ficando a cargo dos Presidentes de Junta/União de Freguesia apontar as conveniências, tendo em conta as dinâmicas da sua freguesia.
Está já definido que os novos períodos expositivos podem ser alargados até 2 semanas. O Município avança que outras instituições do concelho manifestaram interesse em acolher esta exposição.
Atualmente, esta mostra, que regressou ao Núcleo Documental do Centro Interpretativo Maria da Fonte (Largo António Lopes), vai lá permanecer durante o mês de fevereiro.
A Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, deixa o convite a todos para visitarem esta exposição, acrescentando que «esta é uma possibilidade para consultar documentação muito antiga e perceber, entre outras coisas, porque é que se afirma que “a emigração foi o bem mais valioso que Portugal produziu no Estado Novo», realça.
A exposição contém cerca de 5.000 processos de emigração instruídos na Póvoa de Lanhoso para a Junta de Emigração, entre 1952 e 1974. Os originais da informação carregada na plataforma que acompanha a exposição, à qual os visitantes podem aceder, estão arquivados no Núcleo Documental do Centro Interpretativo Maria da Fonte.
Esta foi uma das mais de 40 iniciativas que integravam o programa das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril que o Município da Póvoa de Lanhoso levou a efeito durante todo o ano de 2024, abrangendo toda a comunidade povoense.
