O presidente da Câmara Municipal de Braga considera que a presença no concelho do Banco Português de Germoplasma Vegetal beneficia toda a comunidade no processo de adaptação às alterações climáticas.
A ideia foi expressa por Ricardo Rio, esta sexta-feira, na sessão de encerramento da conferência ‘A importância dos recursos genéticos em ambiente de alterações climáticas’, que decorreu no Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV), em Braga.
A iniciativa inseriu-se no projecto ‘CAEA-AGRI´, que pretende transferir boas práticas e novos conhecimentos para qualificar as empresas e a intervenção dos agentes de desenvolvimento rural no que respeita à adaptação às alterações climáticas, seleccionando variedades de milho e espécies hortícolas que se encontram guardadas no BPGV.
O autarca afirmou que Braga “está comprometida com a elaboração da sua estratégia de mitigação e adaptação às alterações climáticas, sendo para isso fundamental o envolvimento de todos os agentes da sociedade neste desígnio”.
“A acção local é um factor essencial. Tendo em conta a realidade rural do concelho e o peso do sector primário no território, consideramos que existem oportunidades de estreitar laços com o BPGV, uma estrutura de enorme importância nacional e internacional, e criar projectos nesse contexto, desde logo nas áreas da formação e orientação estratégica de modo a garantir a sustentabilidade das explorações no futuro”, disse.
Ricardo Rio salientou ainda que estes canais de proximidade com o BPGV podem passar também por uma maior ligação à comunidade de start-ups de Braga, essencialmente às empresas ligadas à área da biotecnologia.