A edição de 2023 do Presépio Vivo de Priscos, Braga, chega ao fim e a paróquia local vinca que «superou as expetativas». Visitado por milhares de pessoas, «coloca Priscos num lugar de destaque na celebração dos Presépios Vivos em Portugal e na Europa».
Em nota enviada à nossa redação, o pároco local, João Torres, vinca que o Presépio de Priscos está transformado «num espetáculo de história e realismo». Este evento, que chegou à sua 17ª edição, «tornou-se uma tradição emblemática na região».
O Presépio Vivo da comunidade Priscos é uma experiência «mágica» e uma viagem de arte, história e cultura que pretende oferecer aos visitantes a oportunidade de um mergulho no passado.
«Assim, Priscos, transformou-se novamente numa máquina do tempo, tornando-se uma pequena e antiga Belém, confirmando que depois de 2023 anos, o nascimento de Jesus continua a surpreender e a apaixonar pessoas de todas as épocas», destaca o sacerdote e principal mentor da iniciativa.
Faz ainda questão de referir que «o presépio vivo de Priscos é um momento especial que une a comunidade num caloroso abraço de tradição e celebração, bem como uma forte atração para o público. Com ou sem fé, qualquer pessoa pode encontrar-se nesta viagem ao tempo de Jesus que inspira paz e serenidade. Isto confirmado pelo número de figurantes envolvidos e pelo número de visitantes de vários pontos do país e da vizinha Espanha. Muitas foram as paróquias, de várias Dioceses de Portugal, que se organizaram para visitar o presépio com as suas crianças, adolescentes, jovens e idosos. Também muitos grupos de escuteiros e de jovens visitaram este presépio».
Na sua ótica, «o povo de Priscos torna-se pela altura do natal, embaixadores da capital minhota, criando um ambiente que privilegia a reflexão, criatividade, participação e espírito comunitário, que encanta quem o visita».
Valoriza, entretanto, o que tornou esta edição do presépio vivo ainda mais especial: «a presença de Nadege Ilick, vítima de tráfico humano».
Refira-se que, por detrás do presépio vivo há muito trabalho. Todas as estruturas são feitas à mão por pessoas da comunidade e pelos reclusos do Estabelecimento Prisional de Braga.
«O excelente sucesso do evento recompensa o trabalho realizado nestes meses de preparação. São inúmeros os elogios que nos chegam nas nossas redes sociais e isso leva-nos a pensar imediatamente nas novidades a apresentar na próxima edição», conclui o padre João Torres.
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