O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, é um dos 30 autarcas europeus subscritores do Pacto de Autarcas para a implementação do Acordo Verde Europeu a nível local, informa esta quarta-feira o município.
Através desta nova aliança, criada no âmbito da rede Eurocities, os autarcas defendem que “é tempo de a Europa cumprir as metas definidas no que diz respeito às alterações climáticas e à transição para as energias limpas#.
Para Ricardo Rio, os autarcas e líderes locais desempenham um papel “muito importante” na implementação do Acordo Verde Europeu.
“Como embaixadores do Acordo Verde Europeu a nível local, os autarcas são representantes das preocupações, das necessidades e dos interesses das pessoas”, afirmou o autarca, lembrando a importância da sustentabilidade para o futuro das cidades e para a qualidade de vida das populações.
Ricardo Rio salienta que, a nível local, as cidades estão a tomar “medidas firmes” para reduzir o consumo de energia e a poluição do ar, promover a mobilidade urbana sustentável, impulsionar a transformação digital e a economia circular.
“Em Braga estamos muito empenhados em fazer progressos nesta área e temos conseguido incorporar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em todas as áreas de actuação municipal. O maior desafio passa por mobilizar as instituições e os cidadãos para o cumprimento das metas traçadas”, frisou.
A par de Braga, o pacto conta com a participação dos autarcas de Barcelona, Atenas, Bratislava, Budapeste, Dublin, Dortmund, Florença, Roterdão, Estocolmo, Madrid ou Nantes.
Através deste pacto, os 30 autarcas europeus defendem, entre outras matérias, a eliminação progressiva dos veículos movidos a combustível fóssil até 2035 e que se alinhem as metas de emissões de CO2 dos veículos com o objectivo da UE para 2050 de neutralidade de carbono.
Ao mesmo tempo, exigem o aumento da implantação de combustíveis alternativos e infra-estruturas de carregamento para veículos de acordo com as necessidades de cada uma das cidades.
Por outro lado, o Pacto de Autarcas exige que sejam realinhadas as metas de energia renovável com a nova meta de redução de emissões para 2030 e se capacite as cidades e comunidades locais a produzir e consumir localmente.