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Presidente do CSVH pede atenção dos partidos para a ‘fragilidade económica e financeira’ do setor social

O presidente do Centro Social do Vale do Homem (CSVH), Jorge Pereira, alertou esta segunda-feira para a “fragilidade económica e financeira” das instituições do setor social, pedindo aos partidos que olhem “de forma reforçada” para o trabalho desenvolvido.

O apelo foi deixado no seguimento de uma visita de uma delegação da Aliança Democrática (AD) do distrito de Braga, que incluiu o candidato Carlos Eduardo Reis, às futuras instalações do projeto Casas da Aldeia, que o CSVH está a construir em Alvito São Pedro, Barcelos.

Esta visita integra a campanha da coligação que une PSD, CDS-PP e PPM às eleições legislativas do próximo dia 10 de março e teve como principal objetivo “conhecer mais de perto a realidade do sector social no concelho, bem como debater os desafios, fragilidades e oportunidades”.

“É com satisfação que percebemos que o setor social está na lista de prioridades da AD. Como é do conhecimento público, a área social passa por momentos difíceis, de fragilidade económica e financeira, e precisamos que o país olhe de forma reforçada para estas  instituições”, refere Jorge Pereira, num comunicado enviado às redações.

Segundo o líder da IPSS sediada em Lanhas, no concelho de Vila Verde, “as Casas da Aldeia são um projeto de verdadeira inclusão” e “inovador”, uma vez que “em Barcelos não existe mais nenhum projeto com este conceito de inclusão”.

“Queremos continuar a fazer a diferença, mas para isso precisamos do apoio incondicional das entidades competentes, nomeadamente do Governo. Temos de capacitar cada vez mais o setor social, caso contrário perderemos todos”, alertou Jorge Pereira, garantindo abertura para receber todos os partidos.

“As portas do CSVH estão abertas para receber qualquer partido. Queremos é dar a conhecer a nossa realidade, os nossos projetos e os nossos maiores desafios”, concluiu.

As Casas da Aldeia assentam na construção de residências de autonomização e inclusão (RAI), com capacidade para 27 lugares e com uma identidade de cohousig, um modelo sustentável de habitações colaborativas.

O projeto implicará um investimento de 2,5 milhões de euros. A comparticipação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi de um 1 milhão e 150 mil euros.

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