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Prisão de Braga ficou sem luz durante três horas

O Estabelecimento Prisional de Braga esteve na tarde de domingo sem electricidade na sequência de uma avaria na rede eléctrica da zona.

O alerta foi dado cerca das 17 horas e só três horas depois é que o problema foi solucionado. Ficaram 10 guardas a vigiar 128 reclusos, que se encontravam fora das celas, apenas com recurso a lanternas, uma vez que a prisão não tem um gerador disponível para este tipo de situações, situação que não devia ocorrer.

O dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Frederico Morais, revelou, em declarações ao Notícias ao Minuto, que o episódio “foi muito perigoso a nível de segurança” para os guardas, os reclusos e a própria cidade.

“Felizmente os reclusos colaboraram e correu tudo bem. Os guardas prisionais fizeram horas extra. A troca de turno ocorria às 18 horas e às 19 horas, mas ficaram a ajudar até às 20 horas, senão seriam apenas quatro”, destaca o dirigente do SNCGP, acusando o Ministério da Justiça de desprezar os estabelecimentos prisionais.

“A ministra da Justiça congratula-se de ter gasto 46 milhões de euros nos estabelecimentos prisionais. Mas não existe dinheiro para comprar um gerador para a cadeia de Braga para zelar pela segurança” de todos, critica Frederico Morais.

O dirigente denuncia ainda que o Estabelecimento Prisional de Braga está, neste momento, com “uma sobrelotação de mais 37 reclusos”, não havendo “condições de segurança”. “Estão 128 e só tem capacidade para 91”, afirma.

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