A professora Assunção Flores, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, é a primeira portuguesa a receber o Prémio Darrell Bloom do Conselho Internacional de Educação para o Ensino (ICET), pelos seus contributos ímpares na formação de professores.
A distinção foi entregue na 65ª assembleia mundial daquela entidade, que decorreu em Braga. O prémio, atribuído por unanimidade, tem o nome de um antigo presidente do ICET.
Maria Assunção Flores nasceu em Vieira do Minho e vive em Braga. Fez a licenciatura em Ensino de Português-Francês, o mestrado em Educação, ambos pela UMinho, e o doutoramento em Educação pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
É membro da direção da Rede Europeia de Políticas de Formação de Professores e do Fórum Internacional para o Desenvolvimento dos Formadores de Professores, bem como do Conselho Geral do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) e do Conselho Nacional de Educação (CNE), onde coordena a Comissão “Professores e outros profissionais da educação”. Tem sido consultora e avaliadora de projetos de investigação em vários países, como Noruega, Bélgica, Finlândia e Israel.
Foi também visiting scholar nas universidades de Cambridge e Glasgow, no Reino Unido, e a única portuguesa a presidir ao ICET e à Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino (ISATT). Na UMinho, lidera o Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), o Conselho do Instituto de Educação e vários projetos financiados.
Tem mais de 300 publicações científicas, intervém em congressos nos vários continentes e soma diversas distinções, como o Prémio Investigação do ICET (África do Sul), o Prémio Michael Huberman da Associação Americana de Investigação em Educação (EUA), o Prémio ST2AR da ISATT (Itália) e está no grupo dos 2% de cientistas mais influentes do mundo, segundo a editora Elsevier.