O Governo quer criar um apoio para professores deslocados que estejam a dar aulas nas escolas com maior falta de docentes, anunciou esta quinta-feira o ministro da Presidência, adiantando que o subsidio vai variar entre 70 e 300 euros.
A proposta de decreto-lei foi aprovada, esta quinta-feira, em reunião do Conselho de Ministros e será negociada com as organizações sindicais que representam os professores.
Em conferência de imprensa no final da reunião, António Leitão Amaro explicou que o subsídio de deslocação será atribuído aos professores colocados a mais de 70 quilómetros de casa e em escolas com maior carência.
O valor deste apoio vai variar entre 70 euros e 300 euros, em função da distância. “Para simplificar, 70 euros para quem esteja a 70 quilómetros, 300 euros para quem esteja a 300 quilómetros”, resumiu o ministro da Presidência.
O Conselho de Ministros aprovou ainda a realização de um concurso de vinculação extraordinário, direcionado às escolas com maior falta de professores, que também será negociada com os sindicatos do setor.
Depois de, em junho, ter anunciado um conjunto de propostas para responder à falta de docentes, já negociadas, o executivo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que concretiza as medidas, como a contratação de professores aposentados.