O projecto “Ciga Giro” – Gentes e Identidades, Repostas e Opções, que decorre no Centro Comunitário de Prado da Cruz Vermelha, vai avançar para a oitava geração, actuando nas comunidades ciganas das freguesias de Moure, Cabanelas, Soutelo e Parada de Gatim.
A iniciativa foi apresentada publicamente, esta quarta-feira, numa sessão realizada na Câmara de Vila Verde, que é a entidade promotora.
O projecto apresenta-se como uma proposta de intervenção social no concelho de Vila Verde, no combate à segregação social da minoria étnica cigana e procura assim criar novas oportunidades de desenvolvimento e de integração social para crianças, jovens e famílias.
Para a vereadora Júlia Fernandes, «na sequência do percurso trilhado pelas anteriores Gerações Escolhas, para esta oitava geração o projeto está em condições de alcançar as metas propostas».
«A grande dificuldade que existia há uns anos era fazer com que as crianças de etnia cigana frequentassem a escola. Com o trabalho desenvolvido pelo projeto Ciga Giro e pelos parceiros envolvidos ao longo dos anos eles já percebem que estudar é essencial para que possam sair de situações de pobreza e fragilidade social», referiu.
Para a vereadora, «as crianças de etnia cigana do nosso concelho estão muito bem integradas».
«Vão à escola, não faltam, e os pais têm uma enorme preocupação nesse sentido. Alguns deles têm mesmo a ambição de ir para o ensino superior», frisou.