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Projecto de Ensino de Mandarim chega a 157 alunos de Braga

O projecto de Ensino de Mandarim, com recurso a aulas e dinamização de diversas actividades relacionadas com a Língua e a Cultura chinesas, chega já a 157 alunos das escolas públicas de Braga e tem registado cada vez mais procura ao longo dos últimos tempos.

O projecto, que visa «promover a aprendizagem de uma das línguas mais faladas à escala mundial», surgiu através de um protocolo com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho e o Município de Braga, respondendo assim ao «crescente interesse da comunidade em conhecer a cultura chinesa, contribuindo para o desenvolvimento intelectual das crianças», pode ler-se em nota enviada.

Este projecto, que abrange maioritariamente alunos do 2º ciclo de escolaridade, encontra-se a ser desenvolvido em seis Agrupamentos de Escolas, são eles, Alberto Sampaio, André Soares, Carlos Amarante, Dona Maria II, Francisco Sanches e Maximinos.

Dado o «interesse manifestado por pais e alunos, o Município prevê alargar o projecto a mais escolas e a diferentes níveis de ensino», pode ainda ler-se.

«ELEMENTO DIFERENCIADOR E VANTAGEM NO FUTURO DOS ALUNOS»

De acordo com Lídia Dias, vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, a aprendizagem do mandarim tem recebido particular atenção nos últimos anos.

«Acreditamos que, dadas as relações estreitas entre Portugal e a China, o mandarim será um elemento diferenciador e fonte de vantagem no futuro dos nossos alunos. Os conteúdos leccionados são vastos e preparam os alunos para o domínio das bases da língua», referiu a vereadora durante uma visita a uma aula na Escola Básica 2 e 3 de Nogueira, esta terça-feira, 28 de Maio.

Quanto à parceria com o Instituto Confúcio, Lídia Dias explica que «tem sido fortalecida ano após ano, reflectindo-se num aumento considerável de alunos que frequentam a disciplina», e nesse sentido, o principal objectivo passa por «tentar ter mais Professores a leccionar mandarim para que a oferta possa abranger mais turmas», acrescentou.

VISITA AO INSTITUTO HANBAN

Na última visita dos representantes do Município de Braga ao Instituto Hanban, em Pequim, ficou patente a vontade de alargar o projecto do ensino de mandarim a mais escolas, assim como estabelecer parcerias entre escolas de Braga e escolas chinesas, de modo a que exista «maior partilha de informações sobre os seus países, cidades e escolas».

«A grande mais-valia da aprendizagem das línguas é que são necessárias para comunicar e a comunicação é precisa em todos os contextos profissionais», concluiu Lídia Dias.

Recorde-se que a oferta de aulas de mandarim nas escolas do Concelho consta do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga (2014-2026), desenvolvido pela InvestBraga. Esta é uma aposta do Município para diversificar a oferta educativa

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