O projecto de musealização da chamada Ínsula das Carvalheiras, onde há vestígios de construções romanas do século I, no centro histórico de Braga, arranca em meados de 2021.
O vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, disse ao Vilaverdense/PressMinho que a estrutura museológica de visitação das ruínas, pensada por projectistas espanhóis, de Tarragona, Ricardo Mar e Alejandro Beltrán-Caballero, e que tem a participação da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, estará concluído em Janeiro, prevendo-se que o concurso público seja lançado logo a seguir.
O programa de atividades do Município para 2021 prevê a Valorização do Parque Arqueológico de Braga: Teatro Romano; Ínsula das Carvalheiras; Ruínas Arqueológicas da Rua Santo António das Travessas e Estação Arqueológica de Santa Marta das Cortiças e articulação com o proprietário para a salvaguarda do Monte Redondo- Guisande.
“Relativamente aos vestígios arqueológicos encontrados no lugar de Carvalheiras situam-se em plena malha urbana de Braga, ocupando parte do interior de um quarteirão não longe das ruínas arqueológicas musealizadas, conhecidas por Termas Romanas do Alto da Cividade. Estes vestígios são basicamente constituídos por duas vias ortogonais que se intersectam e várias construções que constituíam o miolo de uma antiga ”insulae’ romana”, diz o Vereador no Plano recentemente aprovado pela Câmara.
O documento revela que, “para o espaço central do quarteirão onde este núcleo arqueológico se situa, propõe-se agora um conjunto de acções, em projecto e em obra, que colocam em convergência as expectativas mantidas para este sitio arqueológico, quer pela Câmara, quer pela Unidade de Arqueologia, e as quais se materializam no desenvolvimento de um Projecto Integrado de Estudo, Valorização e Adequação da Insulae das Carvalheiras”.