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‘Projecto Reconhecer’ inventaria 116 obras de arte municipais em Barcelos

O município de Barcelos tem sob a sua alçada 116 obras de arte, entre pontes, viadutos, túneis, passagens superiores, passagens inferiores e passagens hidráulicas indica o relatório final do ‘Projeto Reconhecer’.

Estes números foram dados a conhecer esta quarta-feira na apresentação pública do relatório final do projeto, um estudo encomendado, em 2019, pelo município barcelense e que envolveu a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Para o presidente da Câmara, Mário Constantino, “este é um importante trabalho para se ter a noção não só do número de obras de arte sob alçada do município, como também permitirá no futuro um plano de vistoria e manutenção que evite deteriorações avançadas e até eventuais danos e tragédias”.

Mário Constantino sublinhou que o município de Barcelos é uma das primeiras autarquias a implementar um plano de inventariação das obras de arte sob a sua responsabilidade directa e, assim, promover “uma maior protecção permanente de vidas humanas”.

Segundo os investigadores no envolvidos ‘Projeto Reconhecer’, foram inventariadas todas as obras de arte da responsabilidade municipal, ao mesmo tempo que foram categorizadas todas as estruturas do ponto de vista técnico, através de uma metodologia que incluiu uma inspecção visual dessas mesmas obras, previamente assinaladas pelas juntas de freguesia. 

O Reconhecer teve como principal objectivo inventariar as obras de arte (pontes, viadutos, túneis, passagens superiores, passagens inferiores e passagens hidráulicas) existentes no concelho de Barcelos, sob a responsabilidade da Câmara, tendo em vista a definição de uma estratégia de acompanhamento da condição das obras de arte e facilitar a orçamentação da sua manutenção.

Desse trabalho, resultou um relatório final que contempla a localização e georreferenciação de cada uma das estruturas, bem como o resumo das suas principais características físicas e materiais.

Neste projecto, entendem-se como obras de arte todas as estruturas integradas em vias de comunicação que permitem o cruzamento desnivelado de estradas, caminhos de ferro, vales ou linhas de água com um vão superior a 2 m ou soma dos vãos superior a 5 m.

O relatório foi apresentado esta quarta-feira, em Barcelos, por Elói Figueiredo, professor catedrático na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, e Luís Oliveira Santos, investigador principal do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Participou também neste estudo Sandra Silva Pinto, licenciada em Engenharia Civil, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

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