LEGISLATIVAS 2024 (Braga)

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PS afirma: «Nós não temos nada que nos envergonhe, nós estamos a trabalhar para o país andar para a frente»

“Nós não temos nada que nos envergonhe, nós estamos a trabalhar para o país andar para a frente». As palavras são de António Costa e Silva, o ministro da Economia e do Mar, ontem à noite, em mais uma atividade de pré-campanha da candidatura do Partido Socialista no distrito de Braga às Eleições Legislativas de 10 de março , durante o Fórum “Economia e Conhecimento”, na Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães.

Para o debate, moderado pelo cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga, José Luís Carneiro, foram convidados António Costa e Silva, especialista em Assuntos Económicos, Filipe Santos Costa, especialista em Economia Internacional, e Domingos Bragança, Presidente do Município de Guimarães.

Defendendo a governação socialista, os presentes ouviram dizer que «Portugal apresenta, hoje, uma economia estruturalmente distinta» e que «a governação do Partido Socialista tornou a nossa economia mais resiliente e moderna, com um nível de qualificações inédito, mais diversificada, mais produtiva e com níveis de emprego históricos».

António Costa e Silva foi convicto afirmando que «não temos nada que nos envergonhe, nós estamos a trabalhar para o país andar para a frente». E foi mais longe: «devemos reconhecer os nossos erros quando as críticas são justas, corrigir, seguir investindo nas relações e interações com as empresas, com as autarquias, com as instituições, e persistir neste caminho de transformação do país».

Embora tenha enfatizado que «as mudanças graduais não são visíveis, não chegam às primeiras páginas dos jornais, mas são elas o alicerce da transformação dos países, das economias e das sociedades». Lembrou «a grande aposta, o maior investimento de sempre, na transformação digital dos setores do comércio e serviços, criando bairros digitais».

JOSÉ LUÍS CARNEIRO: «…terceiro maior crescimento económico da EU»

José Luís Carneiro completou: «Portugal foi o país, entre os 27, com o terceiro maior crescimento económico da EU e o salário médio cresceu 6,6% ultrapassando a fasquia dos 1500€. Estamos orgulhosos do caminho percorrido, mas temos um plano de ação para Portugal para continuarmos a fazer crescer a nossa economia e o nosso país».

Esse contínuo crescimento pode ser alavancado com a internacionalização, como explicou Filipe Santos Costa: «Trabalhamos para ter um Estado que ajuda a empresa a lançar-se, a ideia é capacitá-la, qualificá-la, a dar o salto para a internacionalização. É esse o programa de internacionalização que queremos, que seguimos e é esse programa que gostaríamos de ter a oportunidade de aperfeiçoar». Na sua ótica, Braga «é um dos distritos mais relevantes em termos de tecido socio-produtivo do nosso país e é, por isso, muito importante falar aqui sobre economia, internacionalização da economia, como queremos que a nossa economia cresça no todo nacional, e também no distrito de Braga, baseada numa cada vez maior intensidade de capital, tecnológica, que faça com que a produtividade aumente para que os portugueses sejam melhor remunerados».

Domingos Bragança defendeu que «devemos ter paixão pelo conhecimento, pelo conhecimento que deve ser transferido para a sociedade, para as empresas, um conhecimento gerado nas nossas universidades, politécnicos, centros de saber e competências, e fazer com que os nossos clusters têxtil e de calçado se transformem essencialmente em empresas de base técnica».

Quando questionado sobre as medidas previstas no Plano Eleitoral, o cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga explicou: «a política fiscal é instrumental à política económica e esta deve estar associada aos setores onde o Estado quer investir, quer apostar, para criar capacidade de competitividade quer às empresas, quer ao conjunto. Queremos acelerar e aprofundar a alteração do perfil de especialização da nossa economia. Só com uma economia sofisticada, diversificada e complexa podemos produzir com maior valor acrescentado, pagar melhores salários e gerar as receitas necessárias para financiar um Estado Social avançado. Temos, de forma intensa e persistente, de investir na educação, na produção de conhecimento, na transferência do conhecimento para as empresas e na inovação nas nossas empresas. As empresas privadas devem investir onde melhor entenderem, mas o Estado tem de fazer escolhas quanto aos setores e tecnologias a apoiar».

ovilaverdense@gmail.com

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