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PS critica Mesa da Assembleia Municipal. «Este é um regime que quer silenciar a oposição»

A Mesa da Assembleia Municipal de Vila Verde recusou o requerimento apresentado pelo PS para aditar pontos à ordem de trabalhos da reunião desta quarta-feira, o que motivou duras críticas da bancada socialista.

«Não nos surpreende esta posição absurda – absolutamente incoerente, contraditória e ilegal – que se insere na lógica ditatorial do regime que procura silenciar a oposição e limitar os poderes da Assembleia de modo a facilitar a manipulação dos vilaverdenses com mentiras e propaganda», refere.

Num comunicado assinado pelo líder da bancada socialista na Assembleia Municipal, Samuel Estrada, o PS diz que «a Assembleia Municipal encontra-se há muito sequestrada por membros que se encontram reféns do regime e que se entregaram a mandatos vegetativos e coniventes com as agressões aos interesses do Concelho praticadas pelo executivo».

«Esta recusa não pode deixar de ser vista como uma posição política que define o regime: um regime que prefere a propaganda em vez do debate político e a verdade; um regime que limita a democracia e as suas instituições; um regime que prefere os casos em detrimento das causas; um regime que promove interesses e agendas dissonantes das necessidades dos vilaverdenses», acrescenta.

Reportando-se aos pedidos concretos apresentados no requerimento, o PS deixa várias interrogações, nomeadamente «por que não quer o regime ampliar os circuitos de recolha do lixo e realizar campanhas de sensibilização ambiental – conforme previsto no contrato celebrado com a empresa contratada para o efeito?».

«Por que não quer o regime esclarecer o tratamento dado as queixas de violações ambientais praticadas pela empresa que garante a recolha do lixo? Afinal de que lado está o regime? Da empresa que faz a recolha do lixo ou dos vilaverdenses?», questiona.

Os socialistas pedem ainda clarificações sobre a compra do Instituto Empresarial do Minho e sobre as requalificações das escolas básicas de Vila Verde e de Prado, assim como da antiga adega, considerando que «é necessário» obter esclarecimentos.

«A governação de Vila Verde não pode continuar a ser orientada numa lógica de bar aberto para amigos e escondida dos vilaverdenses como se fosse um ficheiro secreto. E a Assembleia não pode continuar embalsamada, e escondida dos vilaverdenses. Precisamos urgentemente de densificar a sua acção política elevando o seu papel de modo a garantir não só uma melhor fiscalização mas também a capacidade de gerar soluções e respostas para os problemas do concelho», frisa.

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