Os vereadores do PS na Câmara de Vila Verde apresentaram esta segunda-feira, em reunião de Câmara, um conjunto de medidas que visam requalificar as habitações municipais sociais existentes, que sendo propriedade da autarquia estão arrendadas a famílias carenciadas, mas também ampliar a oferta (construindo ou requalificando edifícios) de forma a que mais famílias desfavorecidas a elas possam recorrer.
A recomendação foi apresentada pelos vereadores socialistas José Morais, Luís Castro e Cláudia Pinto, no seguimento de visitas realizadas ao bairro social de “Coimbra”.
«O acesso a habitação condigna é um direito fundamental, uma vez que todas as pessoas necessitam de um local adequado para a sua privacidade e intimidade familiar, bem como para a garantia de condição de vida, de saúde e bem-estar e começam a surgir sinais relativamente ao mau estado de conservação das habitações sociais desta autarquia, em alguns casos, não satisfazendo as condições mínimas de segurança e conforto para abrigar condignamente uma família», afirma José Morais.
O vereador socialista considera ainda que «os imóveis disponíveis pela autarquia não serão suficientes para acolher a procura, quer de pessoas que não tendo condições económicas para suportar as rendas do mercado, necessitam de habitação social, sendo por isso necessário alargar a oferta disponível, construindo novas habitações ou reconstruindo espaços existentes».
Para os vereadores do PS, «os actuais mecanismos de política de habitação no município de Vila Verde são agora insuficientes para a resposta a esta problemática».
Por isso, pedem quem «seja avaliado o estado de conservação de todas as habitações sociais, propriedade desta autarquia, e se proceda de forma imediata às reparações necessárias a garantir a segurança e o conforto de quem nelas habita».
Querem ainda que «sejam implementadas políticas camarárias que possibilitem o alargamento da oferta de soluções habitacionais sociais, seja através de construção de novas habitações, seja pela reconversão de edifícios existentes».
«Este é um tema que iremos continuar a acompanhar de perto», afirmam.