José Luís Carneiro, cabeça-de-lista do PS pelo círculo de Braga, comprometeu-se, este sábado, a pugnar por “uma agricultura moderna, competitiva e sustentável” e assegurar a viabilidade das explorações agrícolas familiares.
Nas visitas à Cooperativa Agrícola de Barcelos, à Sociedade Agro-Pecuária Paulo & Marisa Lda e ainda a uma exploração de vinha e raças autóctones, o socialista levou uma comitiva de peso: Maria do Céu Antunes, dirigente do PS e ministra da Agricultura, Isabel Estrada Carvalhais, eurodeputada, e Carla Alves, directora Regional de Agricultura e Pescas do Norte, além do líder da Federação, Joaquim Barreto.
Num dia dedicado à agricultura e à agro-pecuária, o também secretário-geral adjunto do PS apresentou as prioridades do partido para “continuar a fazer seguir em frente e continuar a desenvolver” o sector primário.
“As prioridades para uma agricultura e um território rural sustentáveis vão desde o apoio ao regadio eficiente e resiliente, como factor de promoção da competitividade e da previsibilidade da actividade económica, contemplando medidas para a conservação e melhoria da qualidade dos solos até assegurar a viabilidade da agricultura familiar relevante para o desenvolvimento local sustentável, resiliente e integrado”, afirmou.
Referindo que os agricultores se adaptaram à pandemia de covid-19 de “forma extraordinária” e que apesar do aumento da exigência diária de produtos alimentares não se ter registado escassez, Joaquim Barreto reafirmou o empenho socialista no combate por uma agricultura” moderna, competitiva e inserida nos mercados, capaz de assegurar uma alimentação saudável no respeito por uma utilização sustentável dos recursos naturais”.
Já Isabel Estrada Carvalhais enumerou as medidas prevista no programa eleitoral socialista, desde a conclusão das negociações do Plano Estratégico da PAC com a Comissão Europeia e implementação de medidas para uma agricultura “mais justa e inclusiva”, promovendo “uma gestão activa” do território, baseada numa produção agrícola e florestal “inovadora e sustentável, com uma melhor redistribuição dos apoios”.
Apoios estes, acrescentou a eurodeputada, para a pequena agricultura e o “rejuvenescimento da actividade”, ao mesmo tempo assegurar acesso aos pagamentos directos a todas as superfícies elegíveis, “apoiando práticas e investimentos para uma transição climática, ecológica e energética” e o reforço da “condicionalidade ecológica e avançando com a condicionalidade social”.
O programa prevê ainda a implementação do nivelamento dos apoios desligados e aumento dos apoios ligados às práticas ecológicas, pagamento de práticas e sistemas com produção de bens públicos ambientais, reforçar as medidas de sanidade vegetal, saúde e bem-estar animal, bem como os apoios à melhoria do desempenho e à viabilidade das explorações agrícolas com partilha de custos de investimento em capital fixo e serviços tecnológicos, aplicação integrada de instrumentos territoriais, apoios mais efectivos às medidas de investigação e inovação, capacitação e formação, e serviços de aconselhamento técnico aos agricultores e pequenos produtores.