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PS mantém decisão de não apoiar recandidatura de Victor Hugo Salgado a Vizela

O presidente do PS instruiu a coordenação autárquica do partido para manter a retirada de apoio ao atual autarca de Vizela, apesar do arquivamento da queixa por violência doméstica que motivou o seu afastamento.

Fonte oficial do PS disse à Lusa que Carlos César “não encontrou razão ponderosa e definitiva para alterar a posição já assumida” e, por isso, determinou que fosse comunicada à concelhia de Vizela e à Federação de Braga que se mantém a decisão de não apoiar uma recandidatura do atual presidente da Câmara Municipal de Vizela, Victor Hugo Salgado.

A mesma fonte explica que a questão será reavaliada depois de 12 de junho – data limite para apresentação de candidaturas à liderança do PS – em conjunto com os candidatos à sucessão de Pedro Nuno Santos como secretário-geral.

A 21 de abril, o então líder do PS, Pedro Nuno Santos, pediu a Victor Hugo Salgado – à época presidente da federação do PS/Braga – para renunciar ao cargo e informou-o de que não apoiaria a sua recandidatura à Câmara de Vizela, após notícias de alegadas agressões à mulher.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o PS expressava “a sua inequívoca condenação de qualquer forma de violência doméstica e manifesta profunda preocupação com as informações que vieram a público” sobre o presidente da Câmara de Vizela.

A decisão foi tomada depois de o Observador ter revelado que Victor Hugo Salgado estava a ser investigado por suspeitas de violência doméstica.

Esta sexta-feira, o mesmo jornal noticiou que o inquérito contra o autarca de Vizela foi arquivado após a alegada vítima, a sua mulher, se ter recusado a prestar declarações aos procuradores e ter desistido da queixa. O processo terminou sem que Victor Hugo Salgado tenha sido constituído arguido ou interrogado.

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