VILA VERDE

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PS pôs os vilaverdenses a falar. Pediram-se a ‘área metropolitana de transportes do Cávado’ e o fim das portagens na A3 entre Braga e Ponte de Lima

A mobilidade/transportes/acessibilidades e as ‘políticas de proximidade’ foram os temas genéricos mais ouvidos na última noite, na Biblioteca Municipal de Vila Verde, no âmbito do fórum “Agora é a tua vez de falar”, iniciativa do Partido Socialista.


O temas centrais foram a mobilidade/transportes e as acessibilidades. A falta de acessos e transportes públicos, para os presentes, são um entrave ao desenvolvimento do concelho.

Como solução, apontou-se a criação «da área metropolitana de transportes coletivos dos municípios da CIM Cávado» e, ainda, a «eliminação das portagens entre Braga e Ponte de Lima», para que as pessoas passassem a «aproveitar a A3».

Filipe Silva sublinha que se fazem, todos os dias, «25 mil viagens entre Braga e Vila Verde». António Esquível, por sua vez, defende que se «organize o trânsito em Vila Verde» e concorda com a criação de uma rede de transportes.
«Assim, uma pessoa chegava a junho e julho e ia até à praia, com um passe a 25 euros», exemplifica. Os presentes sugerem «copiar» o que se faz na “Grande Lisboa” e no “Grande Porto”.

Falta planeamento de território

Outro tema discutido foi a «falta de planeamento de território», apontada por Samuel Estrada. O mesmo dá o exemplo da freguesia de Atiães, onde é presidente de Junta. Aponta que não faz sentido «programar uma parque industrial numa zona sem estrutura de saneamento, água ou rodoviárias».

Samuel Estrada defende que o Parque Industrial de Oleiros deveria ser melhor aproveitado, ao invés de «dispersar» para Gême ou Atiães. «É olhar e ver o melhor sítio», vinca.

Presentes pedem transparência e proximidade

A transmissão em direto das Assembleias Municipais, algo já discutido nas mesmas, voltou à tona. Uma das presentes questionou sobre o estado dessa medida, afirmando que não sabia quando aconteciam as assembleias nem o que se trata nas mesmas.

Filipe Silva acusa que «não há vontade por parte do PSD» e deixa compromisso de «passar a anunciar as assembleias» nos meios de comunicação do partido.

Aires Fumega, deputado do PS, aponta que «uma pessoa com responsabilidades na assembleia disse que há certos assuntos que o público não precisa de saber». A par disso, refere que se impõe entraves por «direitos de autor e imagem» e, por isso, «não há vontade», repete.

Samuel Estrada interveio, dizendo que «transparência e proximidade é nas decisões» e não «nas concertinas e nas festas». «À democracia e ao que conquistamos, estamos a rebaixar e a ridicularizar», acusa, embora aponte que as festas «também são importantes». «Estamos a infantilizar o cidadão», atira.

Filipe Silva termina referindo que «iniciativas como esta são para combater o medo que as pessoas têm de falar».

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