Novo capítulo na polémica, que dura desde a semana passada. O PS Vila Verde emitiu esta sexta-feira um comunicado, na sequência do esclarecimento de António Vilela, em que volta a pedir explicações sobre a Aliança Artesanal.
«Exige-se que a senhora vereadora Júlia Fernandes e o senhor presidente esclareçam, de uma vez por todas, as seguintes questões: quais os fundamentos financeiros e políticos para aquele apoio? Por que não são conhecidos os relatórios de contas da Aliança Artesanal, pese embora a sua constante solicitação? Por que não revelam o vídeo da reunião de Câmara (que é pública) de forma a esclarecer o assunto?», perguntam.
Num comunicado enviado às redacções, o presidente do PS Vila Verde, Samuel Estrada, frisa que «na política exige-se verdade, transparência e prestação de contas».
«A respeito do subsídio de 20 mil euros que a vereadora Júlia Fernandes pretendeu atribuir à Aliança Artesanal vieram os membros do executivo do PSD, primeiro através da própria vereadora Júlia Fernandes e agora acudida pelo presidente António Vilela, tomar posição sobre o tema em longos comunicados, que, todavia, ocultam mais do que revelam», considera.
Ora, acrescenta, «para o PS a política não é um concurso para aferir quem diz mais vezes que gosta de Vila Verde, é uma actividade muito mais séria e profunda do que isso».
No comunicado, os socialistas dizem que a Aliança Artesanal «não paga renda, água, nem luz; recebe apoio do Município de 500 euros mensais; segundo a senhora vereadora, aquela instituição tem ao serviço duas trabalhadoras, auferindo uma salário mínimo e outra metade de um salário mínimo; celebra com o município diversos contratos através de ajuste directo; e não formalizou qualquer pedido de apoio ao Município».