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PSD Braga critica «partidarização» do processo de vacinação

O presidente da Distrital de Braga do PSD exigiu esta sexta-feira que o processo de vacinação «decorra de forma séria, visando apenas o bem comum e não o favorecimento político», pedindo «o acompanhamento e a intervenção» do Primeiro-Ministro.

«Estamos a assistir a uma partidarização do processo de vacinação, com inimagináveis cedências a pressões políticas», refere Paulo Cunha em comunicado.

O líder do PSD de Braga alude a um caso ocorrido em Esposende, em que o autarca local, Benjamin Pereira, exigiu a exoneração do actual director do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Cávado III «devido a um aproveitamento político inadmissível no processo de vacinação da população de Esposende».

«A conferência de imprensa realizada hoje pela autarquia de Esposende deixou bem claro, para todos, o que realmente se passou com o processo de vacinação, o qual iria obrigar os idosos esposendenses a deslocações para Barcelos para a vacinação», considera Paulo Cunha.

Para o presidente do PSD de Braga, é «lamentável ter de ser o Secretário de Estado, Dr. Eduardo Pinheiro, desmentir o director do ACeS Cávado III, que afirmou que a vacinação dos esposendenses teria de ser em Barcelos quando, afinal, poderia ser feita em Esposende».

«Da mesma forma temos de demonstrar o repúdio pelas constantes fugas de informação que fundamentam os correspondentes comunicados do PS local, num claro aproveitamento político duma situação de saúde dos cidadãos de Esposende», acrescenta.

Paulo Cunha entende que exige-se ao Primeiro-Ministro, António Costa, «a sua intervenção – e acompanhamento – de todo o processo de vacinação».

«Como governante do país não poderá pactuar com casos como este de Esposende», conclui.

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